Esta aqui do lado é a classificação dos top 5 vinhos do
evento “Encontro De Vinhos” que aconteceu na quinta feira passada no Rio de
Janeiro. Eu também contribui para este resultado final pois fazia parte do júri
de experts e profissionais do setor que avaliou às cegas os 30 vinhos tops do
evento, entre espumantes, brancos, rosés, tintos e de sobremesa.
Uma vez reveladas as garrafas, descobri que a minha
nota mais alta foi para o Amarone de Cesari (4° colocado) e a segunda para o
Barbaresco Dezzani (1°): mais uma vez o meu gosto italiano não me
traiu...
O evento foi um sucesso e os meus parabéns vão para Daniel
Perches e Beto Duarte pela perfeita organização do evento e pela perfeita
localização (a 5 minutos da minha casa, ehehe). Bons vinhos, comida em abundância,
ótimo serviço, lugar sugestivo e preço em conta foram os ingredientes para o ótimo
resultado do evento.
Mas vamos aos vinhos. Bastantes rótulos velhos conhecidos,
mas também muitas novidades, sobretudo levando em conta que algumas das
importadoras presentes trabalham somente em São Paulo.
Provei muita coisa (perdi a conta), mas falarei aqui somente
de uns vinhos mais diferentes; isso não antes de dar o merecido destaque para
os vinhos da Barone Ricasoli: seu Chianti
Classico Castello di Brolio e o Casalferro
(um supertoscano 100% merlot) são fantásticos (cerca de R$250
cada, importados pela Inovini).
Indo para terroirs mais exóticos, certamente chamaram
atenção uns libaneses: o Chateau Ksara (importado pela Interfood) é um cabernet
sauvignon do Vale de Bekaa bem gastronômico, lembrando um bom Chianti
tradicional (R$90 – Interfood).
Já os 3 tintos da Massaya,
da mesma procedência geográfica, têm um estilo mais moderno: basicamente 3
cortes de uvas do sul da França (cinsault, syrah, mourvedre, grenache com adição
de cabernet sauvignon) em diferentes medidas e diferente envelhecimento: o Classic não passa por madeira e é muito
gostoso para o dia a dia (R$59). O Silver
é mais complexo e bem macio (15 meses em carvalho), já o Gold Reserve, de corpo, precisa de uma boa decantada, pois tem taninos e
álcool abundantes, passando 2 anos em barricas francesas (os
vinhos Massaya são importados pela Au Vin,
respectivamente R$59, R$75 e R$155)
Uma importadora que não conhecia, a Everest, veio com
algumas coisas bem interessantes, entre elas pra mim se destacou um vinho
francês de uma denominação pouco conhecida, a de Côte de Bergerac (ao leste de Bordeaux): o Château de la Mallevieille Cuvée Imagine é um delicioso corte bordales com a adição de
20% de Malbec (R$140).
Mais uma agradável surpresa foi o Greywacke Pinot Noir, da Nova Zelândia:
quando o degustei às cegas achei que fosse um Borgonha, tanto pelos aromas
quanto pelo palato (R$145 – Casa Flora).
Vou encerrar voltando para 2 terroirs mais conhecidos, Chile e Itália, mas com castas bem diferenciadas, ambos importados pela Vinho Sul. O Chaski da vinícola Perez Cruz é um varietal de Petit Verdot, coisa bem singular no Alto Maipo. Intenso e cativante (R$159).
Vou encerrar voltando para 2 terroirs mais conhecidos, Chile e Itália, mas com castas bem diferenciadas, ambos importados pela Vinho Sul. O Chaski da vinícola Perez Cruz é um varietal de Petit Verdot, coisa bem singular no Alto Maipo. Intenso e cativante (R$159).
E para terminar um IGT da Sicília feito de um não usual corte
de Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc da vinícola Poggio Graffetta: um vinho
quente e apimentado (preço não informado).
Os 30 tops "mascarados"
A vista do Real Astoria
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