Vinopoly

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Uma coluna polêmica! Why not?


Em seu terceiro ano de vida o blog MondoVinho tinha que acrescentar umas novidades. Uma dela vem aí, com rastos de polêmicas: MondoCerva, uma coluna dedicada exclusivamente a cervejas do mundo inteiro.
Provavelmente vai causar perplexidade, e muitos vão torcer o nariz. Mas se você gosta de bebidas fermentadas não tem como não gostar de uma cerva. Vamos combinar que enófilo que não bebe cerveja ou é um enochato ou nunca provou uma boa cerveja. Eu prefiro uma boa cerveja a um vinho ruim, e com “boa cerveja” não entendo, obviamente, os chopps e as latinhas que estamos acostumados a ver por aí (que também têm o próprio momento), e sim cerveja de outras qualidades, de preferência artesanal.
Inclusive é um produto que está na moda e a cada dia mais os brasileiros estão apreciando as qualidades das cervejas ditas “especiais”. Portanto me pareceu o momento certo para aprofundar um pouco mais o assunto, mas sem entrar muito em quesitos técnicos. Claro, a prioridade continua e continuará sendo o vinho; simplesmente, de vez em quando, provaremos e indicaremos alguns bons rótulos de cerveja que é possível encontrar nas prateleiras do Brasil.

O mundo da cerveja é fascinante tanto quanto o do vinho...não, ok, agora estou exagerando, mas de qualquer forma é fascinante. Sua história, assim como a do vinho, remete a origem da civilização e sua invenção também deve ter sido um acidente bem sucedido (fermentação espontânea dos ingredientes). Provavelmente a cerveja já existia no ano de 6.000 a.C. na Suméria e na Babilônia, mas de fato existem vestígios de receitas de cervejas em tumbas egípcias de 2500 a.C.
Seus ingredientes são basicamente 4: malte (cevada maltada), lúpulo, água e leveduras. A combinação deles cria a bebida que todo mundo gosta. Existem também cervejas feitas com outros produtos, como trigo, milho, arroz , e até frutas, e raízes. Assim como para o vinho, a origem e a qualidade dos ingredientes (inclusive da água) faz a diferença e também assim como o enólogo cria seu vinho final, é o mestre-cervejeiro que vai definir o blend final e o estilo da própria cerveja.
A degustação da cerveja tem que seguir os mesmos padrões para degustação de vinho: visual, olfativa e gustativa. Portanto não tenha medo em observar a cor e a transparência do líquido e enfiar o nariz no copo de cerveja. Alias, só assim vai poder apreciar todas as nuances.
A temperatura de serviço também é importante. Brasileiro gosta de tomar cerveja extremamente gelada, o que vai até bem com as cervejas básicas que todo mundo conhece, para se refrescar e tirar a sede. Já para apreciar plenamente uma “cerveja propriamente dita” teremos que servi-la a uma temperatura média de 7-8°, podendo variar para mais ou para menos, dependendo do estilo da mesma.
Então, chega de papo. Vamos começar com uma bela loira?

2 comentários:

  1. Aprovadíssima a inovação!

    E pensa no objetivo: no mundo das cervejas AINDA não tem notas do RP.. hehehe.

    Abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado Filipe! Fico feliz que gostou da ideia, alguns já me criticaram ainda antes de estrear a coluna quando apenas comentei que estava pensando em incluir cervejas no blog...serà justamente porque não teriam as notas do Parker para poder se orientar? Rsrsrs
      Abraço!

      Excluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...