Como antecipado nesta matéria, durante o evento Essência do Vinho, fui convidado também a participar da
degustação especial da vinícola José
Maria da Fonseca. Provamos 16 vinhos apresentados pelo próprio produtor,
Antonio Soares Franco.
Todos bons vinhos, a partir da sempre honesta linha Periquita (descobri que é o rótulo de
vinho mais antigo de Portugal, datando o ano de 1850), best-seller a base de
Castelão (mais outras), tinto e branco, Periquita Reseva e Periquita Superyor,
esta última ainda não importada no Brasil.
Muito interessante a linha José de Souza, do Alentejo,
a base de uma casta não muito conhecida, a Grand
Noir, fermentada em ânfora e maturada em carvalho. O básico que
leva o mesmo nome no rótulo foi pra mim o vinho de melhor relação preço/prazer
(cerca de R$60). O Mayor é um nível
acima: feito à moda mais antiga ainda, pois é pisado com pés e tem mais tempo
de maturação em ânforas e barricas, mas custa o dobro.
A seguir a linha do Douro. O Domini e o Domini Plus.
Este último foi o meu favorito do inteiro painel. Muito saboroso, mas sem
exageros, um corte equilibrado de Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta
Roriz. A única taça que deixei vazia.
Fechando, o Hexagon,
top da casa. Blend de 6 uvas sendo Touriga Nacional, Touriga Franca,
Trincadeira, Syrah, Tannat e Petit Cão. O vinho é impressionante, mas talvez
ainda jovem demais (provamos um 2008): os aromas andavam ainda um pouco
fechados e os taninos durinhos; de qualquer forma um grande tinto.
Ainda teve espaço para Moscatel de Setúbal, sendo o Alambre o destaque.
Photo courtesy of Ana e Alexandre Follador (Idas e Vinhas) |
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