Este é um vinhaço que bebi recentemente. A appellation da comuna de Margaux
(no Haut-Medoc) é conhecida pelo homônimo Château dono de um dos 5 Premiers
Crus da classificação de Médoc de 1855.
Mas, obviamente, tem muita coisa por lá. Um dos astros
nascentes da denominação é Cantenac-Brown
(o nome provem do village de Cantenac
e do sobrenome do descendente escocês John Lewis Brown que no começo do século
19 adquiriu os vinhedos). O Château Cantenac-Brown é um dos 14 Troisièmes
(terceiros) Crus da classificação.
Eu abri o segundo vinho da casa, o Brio, de safra 2006.
Obviamente, tratando-se de um produtor top, o segundo vinho
dele corresponde a um primeiro vinho de muitos outros. As uvas são
meticulosamente selecionadas e no corte entram parcelas das mesmas uvas que vão
para o vinho ícone. Clássico corte bordalês de Cabernet Sauvignon (65%), Merlot
(30%)e Cabernet Franc (5%), com maturação total de cerca 2 anos entre barricas
e garrafa.
É um vinho que prima pela a elegância, revelando toda a
tipicidade de Margaux na taça: violetas, azeitonas pretas, ameixas, terra
molhada, com notas de café e tabaco. Textura sedosa, taninos abundantes (mas
finíssimos), acidez perfeita e final longo.
Não sei se este vinho é ainda importado no Brasil (era pela
Costazzurra, por cerca de R$250), no meu caso foi trazido pela amiga Raquel directement de Paris.
Voto gringo: 8 ½
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