Os rótulos, sem dúvida, chamativos, dos vinhos da Peñalolen remetem automaticamente aos
da Clos Quebrada de Macul, uma das vinícolas
mais conceituadas do Chile.
De fato a Peñalolén pertence
ao mesmo grupo, e é uma linha, digamos, mais acessível da casa: um novo projeto
dos proprietários, assim como Pargua, dedicado exclusivamente à produção de
vinhos orgânicos.
O Azul é um blend
bordalês (típico da margem direita) de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet
Franc e Petit Verdot, procedente do Vale do Maipo maturado 18 meses
em barricas de carvalho.
A palavra “acessivel” que usei pode ser estendida, além da questão
meramente econômica, também ao lado gustativo, sendo certamente um vinho muito
mais fácil de beber e agradar.
Diferentemente do estilo francês do Domus Áurea (veja aqui) o
Azul tem todas as características novomundistas bem a mostra: força, potência,
estrutura, volume, fruta, madeira, taninos macios e final levemente adocicado.
Tem umas notas mentoladas e um leve tostado que o tornam mais interessante, mas,
não se destacou particularmente. Não que seja ruim, pelo contrário, é um bom
vinho, mas honestamente, não adicionou nada de novo ao já conhecido panorama chileno.
A vantagem é com certeza o preço, pois oferece a mesma
qualidade de vinhos conterrâneos mais caros. O preço médio é de R$90,00, eu paguei
R$ 75,00 no Cadeg.
Recomendado a quem gosta do estilo.
Vinho:
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Azul
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Safra:
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2009
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Produtor:
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Peñalolén
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País:
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Chile
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Região:
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Maipo
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Uvas:
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60% Cabernet Sauvignon, 22% Cabernet Franc, 8% Merlot, 10%
Petit Verdot
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Alcoól
(Vol.)
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14%
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Importadora:
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Vinos & Vinos
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Custo
médio:
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R$ 99,00
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