Emiliana é a
maior produtora de vinhos orgânicos do mundo. Fundada em 1986, foi pioneira no
Chile em quesito de vinhos naturais e a primeira a receber os selos de
certificação de produtor orgânico e biodinâmico. Hoje a vinícola possui
vinhedos em várias regiões do Chile, todos conduzidos de forma natural, sem
utilização de adubos, ou química. Seu vinho super-premium Coyam, no lançamento de sua primeira safra (em 2003), já foi logo
elegido melhor tinto do Chile no Annual Wines of Chile Awards (quem tiver curiosidade
pode prova-lo na nossa próxima degustação no Espaço – veja aqui)
Aqui gostaria de falar sobre dois exemplares (um tinto e um
branco) da linha Novas, uma série intermediaria, embora rotulada como Gran
Reserva: bebi o tinto Carmenere-Cabernet 2009 e o branco Chardonnay 2011,
O tinto procede do Vale de Colchagua, sendo um corte de 85%
de Carmenere e 15% Cabernet Sauvignon, maturado por 12 meses em carvalho
francês. Logo depois de aberto o vinho estava com aromas fechados e nem tanto
agradáveis e na boca também mostrou certa dureza e álcool em excesso (14,5%). Mas
depois de uma boa areação (cerca de uma hora) o amiguinho se transformou
completamente. Começaram a aflorar belos aromas de cereja e ameixa, com notas
tostadas e um toque apimentado; o paladar também ganhou em fruta e maciez, o álcool
sumiu e adquiriu mais acidez.
O branco vem de um dos melhores (se não o melhor) terroirs
chilenos para brancos: Vale de Casablanca. Varietal 100% chardonnay, 30% do
vinho faz um estágio de 4 meses em madeira francês. No nariz tem bastante fruta
cítrica, limão, abacaxi e maracujá e uma leve nota mineral; na boca muita
acidez (talvez demais), mas um final redondo.
Importados pela World Wine - custo médio R$ 45,00
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