Vinopoly

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Nome difícil empurra as vendas



Já foi amplamente demonstrado que quanto mais o nome de um vinho é complicado de pronunciar, tanto mais é percebido como caro e sofisticado. Inclusive vimos aqui uma experiência que confirma a tese que nome influencia a degustação.
Na base disso, alguns produtores norte-americanos estão aproveitando desta ignorância fraqueza dos consumidores cultivando variedades européias mais exóticas, como por exemplo Tocai Friulano, Blaufrankisch e Lagrein. 
Vimos neste outro post como nomes divertidos possam até ser um interessante instrumento de marketing, e rótulos como “Bitch”, “Fat Bastard”, “Arrogant Frog”, “Le Vin de Merde” etc., podem certamente atrair certa tipologia de consumidores. Mas a Channing Daughters Winery, por exemplo, acha que Refosco dal Peduncolo Rosso tenha mais apelo e evoque mais o conceito de vinho de qualidade. Talvez tenha razão.

2 comentários:

  1. Lembro de um célebre sul-africano: Boekenhoutskloof! Dizem que o Syrah deles é muito bom, ainda quero experimentar.

    Ab.
    Ruben

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    Respostas
    1. Bom mesmo, Ruben,
      Inclusive Boekenhoutskloof produz umas linhas bem conhecidas como o Chocolate Block, e as ótimas para relação custo/beneficio Wolftrap e Porcupine Ridge. Recomendo.
      Abs

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