Já foi amplamente demonstrado que quanto mais o nome de um
vinho é complicado de pronunciar, tanto mais é percebido como caro e
sofisticado. Inclusive vimos aqui uma experiência que confirma a tese que nome influencia a degustação.
Na base disso, alguns produtores norte-americanos estão
aproveitando desta ignorância fraqueza dos consumidores cultivando variedades
européias mais exóticas, como por exemplo Tocai Friulano, Blaufrankisch e
Lagrein.
Vimos neste outro post como nomes divertidos possam até ser um interessante instrumento de marketing, e
rótulos como “Bitch”, “Fat Bastard”, “Arrogant Frog”, “Le Vin de Merde” etc.,
podem certamente atrair certa tipologia de consumidores. Mas a Channing Daughters Winery, por
exemplo, acha que Refosco dal Peduncolo Rosso tenha mais apelo e evoque mais o
conceito de vinho de qualidade. Talvez tenha razão.
Lembro de um célebre sul-africano: Boekenhoutskloof! Dizem que o Syrah deles é muito bom, ainda quero experimentar.
ResponderExcluirAb.
Ruben
Bom mesmo, Ruben,
ExcluirInclusive Boekenhoutskloof produz umas linhas bem conhecidas como o Chocolate Block, e as ótimas para relação custo/beneficio Wolftrap e Porcupine Ridge. Recomendo.
Abs