Nesta semana participei de uma degustação de Proseccos da
vinícola Anna Spinato, em companhia da própria produtora (gente finíssima),
organizada pela importadora Global Wines em colaboração com a Câmara de
Comercio Ítalo-Brasileira do Rio. O evento aconteceu no bonito salão do
restaurante Margutta, no centro da cidade e os vinhos foram acompanhados por
deliciosos petiscos da casa.
A vinícola é familiar, a produção artesanal e o cultivo
quase totalmente orgânico. A Anna nos contou com muita paixão a história da
família e dos vinhos da região do Veneto, especificamente da província de
Treviso onde a vinícola é situada. Ela produz também vinhos tranqüilos (tintos e
brancos), mas o ponto forte são os espumantes, e é justamente nestes produtos que o
importador quer apostar.
Provamos 5 vinhos borbulhantes, e devo dizer que fiquei muito
impressionado pela alta qualidade. A apresentação também é muito bonita com
embalagens bem atraente (de moderna a clássica). Inútil lembrar que se falamos de Prosecco, estamos
falando de uva Glera.
Começamos com o 4or Prosecco D.O.C. Extra-Dry. Sucesso internacional, é um espumante alegre e
perfeito para qualquer ocasião, seja na praia ou numa comemoração. Seu rótulo com
“sleeve” em estilo pop-lounge é certamente um valor agregado, que o transforma
em um produto atraente para um público moderno e cool. Frutado (pêra e
maça) e fresco, seu açúcar residual (presente, mas não elevado) o torna muito
fácil de beber.
A seguir o Prosecco
Superiore Extra Dry Valdobbiadene D.O.C.G. Mantendo as características de
fundo do anterior, mas mais complexo e elegante. Os aromas vão mais para melão
e abacaxi, menos doce e com mais acidez que o outro, e com uma perlage mais fina.
Depois veio o Prosecco
Superiore Brut Valdobbiadene D.O.C.G, Certamente o mais refinado do painel.
Mais floral e com fruta cítrica, a levedura remete a aromas de panificação e
tostado.
Continuando com o Rosé
Espumante Extra Dry. O único sem uma denominação de origem especificada,
mas muito interessante. Corte de Raboso (uva autóctone) e Pinot Noir, mostrou muita
flor (especialmente rosas) no nariz, já na boca o destaque vai para a abundante
fruta vermelha, tipo cereja e groselha.
Finalizando – em off
– com o Prosecco Brut Orgânico. Digo “em off” pois o
vinho ainda não está disponível no Brasil, degustamos umas amostras em primeira
mão. Achei ótimo: por ser orgânico certamente perde um pouco de finesse e elegância, mas o complexo
aromático e gustativo não ficou prejudicado: pelo contrário, as características
principais foram todas mantidas. A meu modo de ver, o leve toque de rusticidade
acrescentou um valor original e distintivo bem legal.
Também em primeira mão pudemos admirar a arte realizada para a edição limitada do rótulo do 4or em ocasião da Copa do Mundo de futebol 2014, veja que bacana.
Anna e eu |
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