Já ouviu falar em chips? Não, não são batatas fritas, nem tampouco estou falando do famoso seriado policial americano dos anos 70-80.
No mundo da enologia os chips são pequenos pedaços de madeira que servem para dar o sabor de carvalho a vinhos que NÃO estagiam em barricas de carvalho. Qual é o propósito? Economizar, é claro! Barricas custam, o povo gosta de vinhos amadeirados, então em vez de colocar o vinho em madeira coloco a madeira no vinho! Simples assim.
No mundo da enologia os chips são pequenos pedaços de madeira que servem para dar o sabor de carvalho a vinhos que NÃO estagiam em barricas de carvalho. Qual é o propósito? Economizar, é claro! Barricas custam, o povo gosta de vinhos amadeirados, então em vez de colocar o vinho em madeira coloco a madeira no vinho! Simples assim.
Entre as trapaceadas enológicas das quais já falamos, esta é uma prática bastante difundida, e das mais irritantes: os chips são vendidos livremente e existem em vários formatos (cubos, lascas e até serragem) e em várias tostaduras (leve, média e forte) que simulam os efeitos da maturação e afinamento em carvalho francês, americano ou esloveno.
Os principais utilizadores de oak-chips são os australianos (não é possível! De novo eles?!?!), mas há alguns meses foram legalizados também na Europa “graças” ao choro de umas grandes empresas que lamentavam a concorrência desleal dos Aussies.
Viu? Então agora tome cuidado quando diz que gosta da madeira no vinho, que o produtor pode te satisfazer ao pé da letra.
Neste caso serviria realmente a ajuda dos patrulheiros Baker e Poncherello.
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