Como o Natal se aproxima e provavelmente vai querer comprar uns rótulos mais importantes para comemorar, é bom economizar até lá, com garrafas acessíveis, mas de qualidade respeitável.
Por aqui já falamos várias vezes da família Rotschild, o nome mais importante da viticultura mundial (inclusive achamos também um bolso esperto bordales), hoje vamos falar de um dos seus inúmeros projetos mundiais.
Na década de 90 a Baron Philippe de Rotschild decidiu explorar o solo chileno e se instalou em Maipo, na Vale Central. Em quanto fechava negócios e a parceria com a Concha Y Toro para o ícone Almaviva, dedicou-se também a produção de vinhos simples para o dia a dia.
Daí nasceu a linha Mapu, que no idioma do povo nativo chileno, quer dizer “terra” (Mapuche é o nome do povo e significa “gente da terra”).
Elaborada com know-how e tecnologia francesas, é uma linha moderna, frutada, fácil de beber, e sobretudo, barata: eu comprei este Cabernet Sauvignon no mercado Zona Sul do Rio (no resto do Brasil é distribuído pela Vinho Sul) e paguei por ela a módica cifra de R$ 19,90.
É um varietal 100%, que não passa por madeira, para manter inalterado o frescor da fruta. Bom equilíbrio, acidez correta, taninos amigáveis, pena pelo final curtinho, mas seria pedir de mais né?
Enfim, um vinho super-descomplicado para quem quer o bolso como aliado (nossa, que rima poética!).
0 comentários:
Postar um comentário