Usando o gancho do post anterior, se estiver um pouco entediado com vinho e quiser dar uma pausa para refrescar (literalmente) as idéias no calorzão deste verão, esta é a sua bebida. Eleita pelos cariocas
como a melhor cerveja no Mondial
de La Bière de 2014 entre mais de 650 rótulos presentes, a Jeffrey Niña é uma cerveja de trigo produzida artesanalmente no Rio por um grupo de amigos cariocas, especialmente direcionada ao público carioca. Como não tive modo de participar ao evento, fiquei bem curioso, mas ao mesmo
tempo sem muita expectativa, pois (sem querer criticar o gosto de ninguém) o carioca
prefere geralmente cervejas leves e refrescantes, e até um pouco adocicadas; já eu como todo europeu cresci
acostumado a cervejas mais “pesadas” e amargas. De qualquer forma adquiri a minha
garrafinha e fui conferir.
A garrafa tem um rótulo bem simpático, com um
pato verde de terno, mas com capacidade de 300ml (a média é de 355ml). O líquido visualmente amarelo meio turvo, tem uma discreta espuma e um marcado aroma
cítrico com umas notas apimentadas (a receita especial leva raspas de limão
siciliano e sementes de coentro). Sensação repetida na boca, sendo muito
refrescante e cremosa. O final frutado remete mais a um drinque de verão que a
uma cerveja tradicional. Enfim, é uma bebida gostosa que se deixa tomar com
prazer, especialmente no calor do Rio, mas de maneira geral o Pato Jeffrey não
caiu no meu gosto para cervejas. E por ser produzida aqui mesmo e ainda ter um
formato reduzido, poderia ser um pouco mais barata.
Pais: Brasil
Álcool: 5,3%
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