De acordo com a BBC News a China pode se tornar o maior produtor mundial nos próximos 50 anos. Hoje em dia o consumo é basicamente interno e a qualidade não alcança ainda patamares internacionais, mas o gosto para vinhos finos está lentamente se radicando e o crescimento do vinho chinês está se desenvolvendo em ritmo notável.
Embora grande parte da viticultura seja executada pelo governo, a paisagem é repleta de propriedades privadas e ainda tem espaço para iniciativa e investimentos particulares. Entre os líderes de mercado, a vinícola Grace Vineyards, com base em Hong-Kong e capital francês, possui vários vinhedos na China. O objetivo do governo para este tipo de investimento estrangeiro na região é envolver a participação da comunidade local: os vinhedos empregam agricultores de vilarejos vizinhos para cuidar das vinhas, da colheita e do transporte.
O mercado mundial está de olho: o País já é o 4° produtor do mundo e especialistas prevêem que dentro de uma década a China poderá se tornar o próximo Chile: um destino de vinhos de qualidade a preços acessíveis.
Por enquanto, o foco real em consumo e educação do vinho está em Xangai, a cidade mais moderna e “ocidentalizada”, onde se concentram as melhores lojas especializadas (as marcas importadas lideram) e as maiores escolas de enologia e de sommelier do País.
Enfim, embora o perfil do vinho chinês seja ainda baixo fora da Ásia, muitos apostam que a China vai se tornar um dos líderes vitivinícolas do planeta.
Afinal de contas, como os salários sobem e sempre mais chineses aspiram a um estilo de vida mais luxuoso, eles deverão consumir vinhos sempre mais finos, muitos dos quais serão eventualmente produzidos no próprio País.
Por exemplo, a dinastia Rotschild já está investindo em uns vinhedos chineses, em quanto o Chateau Lafite-Rotschild leva o numero 8 em mandarim em todas as garrafas da safra 2008 e o Mouton-Rotschild chamou um artista chinês para desenhar o seu rótulo de 2008.
Enquanto isso, a Jancis Robinson relata “Soube que pessoas de muito dinheiro na China compram rótulos franceses muito caros, mas não gostam do sabor, então misturam com um pouco de Coca-Cola ou Sprite”.
Enquanto isso, a Jancis Robinson relata “Soube que pessoas de muito dinheiro na China compram rótulos franceses muito caros, mas não gostam do sabor, então misturam com um pouco de Coca-Cola ou Sprite”.
Pelo visto esta mudança em gosto de vinhos dos chineses vai demorar.
0 comentários:
Postar um comentário