Pessoalmente não sou grande consumidor de vinhos doces e licorosos, mas os bebo também, é claro: gosto de um Sauternes, ou de um belo Passito di Pantelleria, ou de um Sherry (Jerez), mas nestas páginas do meu blog não poderia faltar um Vinho do Porto, né?
O amigo André, “português original” e divulgador de vinhos portugueses no Brasil, me confessou que em Portugal ninguém bebe Vinho do Porto, mas todo mundo tem uma garrafa em casa.
Já eu, pelo contrário, nunca tenho uma garrafa em casa, mas acontece que o bebo: no restaurante para acompanhar uma sobremesa, também sempre tem aquele amigo que te oferece uma taçinha, ou em uma degustação.
A última foi da Importadora Barrinhas que estava nos apresentando uns Vinhos do Porto da casa Real Companhia Velha. Provamos um Extra Dry, um Moscatel do Douro, um Ruby da Marca Dom José, mas o que mais se destacou em minha opinião foi este Royal Oporto L.B.V.2003.
Os Late Bottled Vintage são uma categoria abaixo dos Vintages, sendo produzidos somente em ótimas safras e procedentes de uma única vindima.
São engarrafados somente entre o quarto e o sexto ano após a colheita e olhem a lista de castas que formam este corte: Touriga Nacional, Touriga Francesa, Bastardo, Tinta Roriz, Tinta Carvalha, Mourisco e Tinto Cão.
Gostei dos aromas (e sabores) de cereja madura e baunilha, do belo corpo macio devido ao prolongado estágio em madeira e do retrogosto de compota e ameixa.
Um vinho para se ter em casa (se você for português), ou para ser tomado gratamente na casa dos seus amigos (portugueses).
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