Olhem este contra-rótulo. Um deste tipo pra mim teria que ser obrigatório por lei no mundo inteiro. Trata-se de um vinho orgânico da Itália e um contra-rótulo assim é um raro exemplo de (quase) perfeição que teria que ser seguido e imitado por todos.
Está em italiano, mas dá para entender. Aí se encontram estas informações: valores analíticos, produtos adicionados, processos, certificação orgânica, tudo em poucos centímetros. Porque é isso o que importa, não os blábláblás tipo “cor rubi pálido, harmoniza com carnes vermelhas...”. Isso o consumidor consegue descobrir sozinho.
O que ele não vai descobrir são as trapaceadas feitas pelos produtores como adicionar taninos, enzimas colorantes, acidificar os mostos, osmose reversa, e outras práticas que mencionei neste recente post, informações que obviamente não pretendem anunciar aos quatro ventos e que deixam ocultadas com o maior prazer.
A carteira de identidade do vinho colocada por escrito não é frescura para enochatos: é uma obrigação moral do produtor para o consumidor. E infelizmente, o mundo está repleto de produtores que não fazem o que dizem e não dizem o que fazem. Transparência e sustentabilidade não são instrumentos de marketing, mas um ato de responsabilidade do produtor para o consumidor de vinho.
Estou pedindo muito?
Muito interessante seu post...parabéns.
ResponderExcluirSaúde!