Uma coisa que devo começar a cuidar quando sugiro, indico ou coloco vinhos em degustação: o meu gosto não necessariamente corresponde ao gosto dos demais.
Isso tem a ver com a sensibilidade do paladar de qualquer um (e a respeito, o amigo e colega bloguerio Ulf Karlholm colocou este belo post no seu blog BioVinho - by the way, segundo o teste eu sou “sensitive”), mas tem a ver também com os vinhos que se costumam tomar. Por exemplo, eu, que cresci (e continuo) tomando basicamente vinhos do velho mundo tenho uma percepção e conseqüente avaliação diferente de quem costuma beber, digamos, malbecs argentinos e cabernets chilenos. Veja bem, não estou entrando no mérito da discussão vinho bom/ruim, mas de estilos de vinho. Aqui não vou afirmar que vinho italiano é melhor que vinho argentino (mesmo sendo, hehehe), mas que percebo que muitas pessoas que não estão acostumadas ao estilo velhomundista acabam não gostando de vinhos que, a meu ver, seriam bem interessantes.