DOISMILEONZE e ainda há pessoas nos Estados Unidos que associam criminalidade e álcool, que nem estivéssemos em plena Chicago anos ’20. Eu entendo, my brothers, que centenas de filmes sobre o Al Capone deixaram rastros em seu DNA , mas recusar beneficência de vinícolas para as vitimas do terremoto no Japão isto é demais.
Na semana passada sete vinícolas do Idaho doaram os proventos das vendas do fim de semana (várias milhares de garrafas) para as vítimas do tsunami, mas a Cruz Vermelha local recusou o dinheiro, porque, por regulamento, não pode aceitar o dinheiro de produtores de álcool e armas de fogo. De repente me aparece diante dos olhos o Scarface com metralhadora em uma mão e o frasco na outra...
Já a abordagem da mais “liberal” Califórnia é diferente: a Cruz Vermelha ali colabora há anos com os produtores de Napa Valley para recolher fundos destinados a todo tipo de atividades.
Nos EUA existem 10 seções da Cruz Vermelha que se reportam a uma única direção em Washington e o responsável se declarou contrário a "parcerias que possam incentivar um maior consumo de álcool."
Eu não sei que conclusões tirar desta história, mas tenho a impressão que a América ainda tem algum conflito cultural a resolver.
Em um país que inventou a expressão "guerra humanitária", ainda não há espaço para os traficantes de vinho.
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