Vinopoly

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Beberemos vinho bom e barato? (Considerações mercadológicas)

A crise econômica mundial se apresenta com várias facetas, mas há quem já pense no futuro. Este artigo do Vancouver Sun é iluminante. 
Vamos rebobinar um pouco a fita. Até cinco anos atrás o objetivo de um produtor de vinho era educar o consumidor a beber bem e fazê-lo pagar pela qualidade. Com a crise vimos que a classe de bebedores “educados” do primeiro mundo frequentemente preferiu até não beber vinho que comprar rótulos ruinzinhos de promoção de supermercado. Resultado? Queda da demanda.
Há, no entanto, quem tirou as devidas conclusões, e hoje está trabalhando para melhorar a qualidade dos vinhos com preço médio / baixo.
Os produtores têm que entender que é preciso quebrar o axioma preço=qualidade, até perdendo margens de lucro, se for necessário. Deste jeito o investimento seria na fidelidade do consumidor, que deveria permanecer assim também quando o mercado voltar à normalidade.
O que vocês acham?

2 comentários:

  1. "TEORICAMENTE", FUNCIONARIA ASSIM. ENTRETANTO, VIVEMOS NUM PAÍS CUJOS IMPOSTOS PODEM REPRESENTAR ATÉ 70% DO PREÇO DE UM VINHO POIS SÃO CALCULADOS EM CASCATA DESDE A IMPORTAÇÃO ATÉ OS IMPOSTOS INTERNOS. DIRETAMENTE NO PRODUTOR, DESDE QUE SE COMPRE EM QUANTIDADE (MÍNIMO DE 11 PALLETS), O VINHO NÃO É TÃO CARO MAS OS IMPOSTOS FEDERAIS E, PRINCIPALMENTE, OS ESTADUAIS ELEVAM ABSURDAMENTE OS PREÇOS. RESUMO: O PREÇO DO VINHO VARIA DE ACORDO COM A ECONOMIA E NÃO COM A BOA VONTADE DO PRODUTOR. TODOS VIVEM DISSO!!!

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  2. Concordo e já falei várias vezes aqui dos impostos absurdos do Brasil. Mas se o governo não ajudar, o produtor tem que fazer algo para movimentar as vendas (e sem perder em qualidade), não acha?

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