“Champagne: vinho espumante francês descomplicado, particularmente indicado para ocasiões descontraídas. Em voga entre os jovens que o consomem em grandes quantidades aos sábados à noite em botecos, bares e boates. Muito apreciado em coquetéis”.
A definição é obviamente mais uma provocação do Mondovinho, mas, se brincar, em breve poderia se tornar verdadeira. Vamos à notícia:
O Comité Interprofessionnel du Vin de Champagne autorizou um aumento do rendimento por hectare para atender a crescente demanda da notória bebida francesa. Explicação para as crianças da creche: se antes você era obrigado a produzir 2 cachos por plantas, agora poderá deixar crescer 3 cachos. Lógica conseqüência: o seu champagne fica mais fraco e os rappers não vão mais achar graça em derramá-lo. Em números: de 10.500 Kg por hectare de 2010 vamos para 12.500 Kg/ha para a safra de 2011.
Ao contrário, o Prosecco faz um passo atrás: diminui a produção limitando o rendimento dos vinhedos para manter preço e qualidade.
Resumindo: Champagne aumenta a produção para satisfazer os mercados, Prosecco a diminui para deixá-los com sede. Quem dos dois está certo?
Mário, sabemos que a qualidade dos espumantes nacionais tem se mostrado interessante. E nesse caso, quantos cachos são por planta?
ResponderExcluirMarcelo,
ResponderExcluirNa verdade o meu era um exemplo levado ao extremo, para simplificar ao máximo o conceito. De fato o rendimento das plantas e o conseqüente número de cachos a serem utilizados depende fundamentalmente do produto final que o enólogo pretende alcançar (e isso é difícil de quantificar, pois varia notavelmente de produtor em produtor). De uma maneira geral: alto rendimento=vinhos básicos, baixo rendimento=vinhos mais importantes.
Muito obrigado pela visita e pelo seu comentário.
Abraço!