Voltando à análise dos crus franceses, vamos agora para uma
terra de grandíssimos brancos:
Alsácia
Pequena devida introdução: o que vai ler aqui, daqui a pouco
vai ser falso (veja aqui), mas até a legislação atual estar em vigor, vamos ver
como foram definidos os cru desta fascinante região das garrafas "alongadas". A denominação Alsácia nasceu em 1962, mas somente em 1975 foram
reconhecidos os Grand Crus, situados em 51 locais bem delimitados. Cada um
representa um terroir excepcional que dá aos vinhos força expressiva e peculiaridade
única.
Em 2011 uma atualização legislativa reconheceu para estes
locais uma denominação de origem protegida também, portanto os vinhos passaram
a gozar de maior tutela de qualidade prevista pela AOC. As regras de
produção são bem rígidas nestes vinhedos excepcionais cuja
superfície varia de 3 a
80 hectares .
As castas típicas permitidas são 4: Riesling,
Gewurztraminer, Pinot Gris e Muscat e os
vinhos devem ser produzidos somente de forma mono-varietal (apenas uma uva),
mas três sub-regiões são, no entanto, exceções a essa regra: em Altenberg de Bergheim e Kaefferkopf são permitidos vinhos de corte, enquanto em Zotzenberg é admitida também a casta Sylvaner.
O rótulo deve expressamente indicar: a safra, um dos 51
lugares que gozam da Denominação e a variedade da uva.
Os Grands Crus d’Alsace representam uma produção média anual
aproximada de 45 000 hl, ou seja apenas 4% de todo o vinho produzido na Alsácia.
Reforçando novamente: é importante lembrar que a
legislação está mudando e que as classificações serão completamente reformuladas
Em breve: os crus de Champagne, Loire e Sul da França
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