Esta semana participei da World Wine Experience Franca a
convite da importadora. No Rio o evento aconteceu num lugar bonito e
encantador: o último andar (26°) do hotel Marina Palace, com vista espetacular
para a praia de Leblon e Ipanema de um lado e Lagoa Rodrigo de Freitas do outro.
A quantidade de pessoas bem proporcional ao espaço e um buffet farto e variado
contribuíram para que o evento fluísse de maneira ideal.
Esta edição de 2015 da WWE foi dedicada exclusivamente ao catálogo de
vinhos franceses da importadora, e como previsto, tinha coisas bem
interessantes. Vamos ver os meus destaques? Segue a lista dos vinhos que mais
me marcaram (mas não na ordem de preferência)
- O Champagnes
Brut Reserve de Billecart-Salmon,
tostado e cremoso.
- O sensacional Touraine “Le Bouisson Poilleux” do Clos du Tue Boeuf, um sauvignon blanc
do Vale de Loir em estilo orange, macerado e fermentado com as cascas.
- Os alsacianos de Hugel
& Fils, especialmente a aromaticidade do Gewurztraminer 2007 e a
profundeza do Riesling 2005.
- O Vosne-Romanée 2007 do Dominique Laurent, os mais delicado, mas ao mesmo tempo mais
complexo da linha.
- Os 3 belos rosés da Provence do Chateau Roubine, especialmente o Inspire 2013
- Dos excelentes vinhos naturais de Catherine & Pierre Breton já falamos recentemente (veja aqui)
- O Chablis Grand Cru “Les Blanchots” 2006 do Domaine Laroche em garrafa magnum, que
com 9 anos de vida mostrou ainda a exuberância da fruta misturada a umas notas
de evolução que o tornaram ainda mais complexo.
- Os Chateaneuf-du-Pape da Família Perrin são certamente entre os mais emblemáticos da região,
especialmente o Chateau Beaucastel. O 2008 estava impecável.
- Chateau Carignan
é um velho conhecido, sempre bom, mas achei interessante seu Rosé 2013 L’Orangerie
de Carignan que não tinha ainda provado.
- Amiral de Beychevelle 2008,
segundo vinho do homônimo Chateau, grand cru classé de Saint Juilen, bem
complexo e estruturado.
- Chateau du Cèdre,
com seus malbecs “originais” de Cahors
(a casta lá é chamada também de auxerrois), sendo o mais básico Chaton du Cédre
2009 pra mim o mais equilibrado da linha.
- Mas, com todo respeito a os acima citados, um produtor
estava definitivamente fora da curva: Philippe
Pacalet. Seus pinots das denominações clássicas de Chambolle-Musigny,
Nuits-Saint-George, Gevrey Chambertin e Pommard de safra 2008 e 2009 (embora
nem estejamos falando dos premier ou grand crus) estavam disparados em outro
patamar, assim como seu Mersault. Vinhos naturais - de cultivo orgânico e
biodinâmico, leveduras selvagens e sem adição de sulfitos - que expressam
pureza e finesse raras até na própria
Borgonha.
Merci World Wine et
à bientôt !
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