Se você não esteve na Europa recentemente, saiba que uma das
tendências do momento (muito de moda sobretudo no público feminino) é a meia
garrafa de champagne servida com o canudo. Sem precisar chegar a este nível de sofisticação,
devemos admitir que a garrafa de 375ml tem suas utilidades.
Você já se perguntou como e porque nasceram as meias
garrafas de vinho? Eu sim e descobri que a história da garrafinha nascida como fruto do
amor entre 2 garrafas grandes é mentira. Assim como parece ser mentira que se
comprar uma garrafa pequena e a deixar por um bom tempo na adega, ou plantar no
terreno, ela depois cresce (e vai podê-la revender ao dobro do preço).
Não, as verdadeiras razões têm a ver mais com histórias de
solteiros tristes e analistas de mercado. Os primeiros que, no fim de semana,
para sobreviver a depressão da cama vazia e do Zorra Total na tv, gostariam de
entornar uma garrafa, mas temem as conseqüências do álcool; os segundos, que
notaram a existência dos primeiros e confeccionaram para eles um produto sob
medida: afinal gastam menos, bebem bem, não desperdiçam nada e tchau ressaca.
Mas se você não pertence à categoria acima mencionada,
existem vários outros motivos para preferir de qualquer modo o formato mini.
Olhe o que achei vasculhando na rede:
1- A sua mulher não
bebe muito e você não vai terminar a garrafa inteira sozinho. Exatamente o
meu caso.
2- Na meia garrafa o
vinho envelhece mais rapidamente. Que na verdade parece até uma coisa ruim,
mas olha a vantagem de saber já hoje come vai ser este vinho daqui a dois ou
três dias!
3- Uma vez vazia, pode
usá-la novamente para colocar a sobra de garrafas grandes, que desta forma dura
mais. Que mão de vaca, afinal uma bombinha a vácuo custa uma mixaria!
4- È a maneira mais
econômica para provar um vinho que custaria um olho da cara. Nesta eu concordo
e sou adepto da prática, tendo provado já vários grandes vinhos desta forma.
Existem também as degustações onde você consegue provar de uma vez mais vinhos
que não conseguiria comprar, mas talvez não exatamente aquele especifico que você
quer. Portanto a argumentação continua válida.
5- Poder curtir o sorriso
contrato do seu amigo, quando você levar a garrafinha para casa dele, sabendo
que tem pelo menos uma dúzia de convidados. Esta é maldade pura, mas em
compensação a diversão está garantida. Se depois de você chegar o cara com uma
mono-dose de vinho de sobremesa então...!
6- Democratiza o
consumo: em casa ou no restaurante, cada um com o seu vinho. Quando a sua
companhia está harmonizando o haddok com o riesling, você vai poder beber
orgulhosamente o seu cabernezão sem a preocupação de agradar os outros.
7- No restaurante, em
dois, pode pedir uma meia de espumante ou branco para a entrada, uma meia de
tinto para o principal e, porque não, uma meia de vinho doce para sobremesa.
Evolução da situação anterior
8- Se você fizer
questão de dirigir, tendo ou não Lei Seca, com menos quantidade de álcool no
sangue, tem certamente mais probabilidades de chegar inteiro em casa. Fato
9- A meia garrafa é
fofa. Ah, ta. O que seria da vida sem fofura?
Vamos parar por aqui, mas tem certamente outros motivos
válidos a favor da nossa heróica garrafinha; aliás, fique a vontade em sugerir
o seu 10°.
Embora eu seja um defensor da causa, o problema principal é
ainda o custo, pois a meia garrafa raramente custa metade da garrafa inteira,
em algum casos tendo diferenças de preço irrisórias (e ridículas) entre as
duas: desta forma, se torna pouco competitiva para o bolso. Mas pessoalmente,
todas as vezes que achei uma meia garrafa de um vinho interessante por um preço
justo, não pensei duas vezes em comprá-la. E você? Qual é a seu relacionamento
com este vidrinho “fofo”?
Uma senhorita trendy de Milão com sua garrafinha Moet Chandon e canudo |
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