Você conhece profundamente os vinhos e as denominações da Alsácia?
Bem, pode esquecer. Já se você conhece pouco ou nada, melhor! Pois tudo que
sabemos sobre esta célebre região francesa praticamente já era. Em breve
acontecerá uma verdadeira revolução nas denominações que vai levar a uma nova classificação, com Grand Cru e Premier Cru no modelo da Borgonha, e
sobretudo com o desaparecimento do nome das uvas no rótulo. Uma mudança radical, numa região onde a casta varietal evidenciada na garrafa sempre foi um
importante veículo de marketing.
Portanto não encontraremos mais escrito riesling, gewürztraminer, pinot
gris, muscat, pinot noir e pinot blanc nos melhores vinhos alsacianos. Já
encontraremos Bergheim, Burg, Engelgarten, Rotenberg, denominações, vinhedos e terroirs que
contam história e
sabores a partir de um solo e de um clima.
Ademais, os
vinhos alsacianos vinham perdendo certa identidade por causa da plantação mista
de castas nos mesmos vinhedos, o que afeta o resultado final: também por isto
agora se decidiu valorizar mais os vinhedos únicos mono-varietais.
Enfim, uma
escolha que procura principalmente a aprovação do consumidor mais “evoluído”,
mais competente, educado e apaixonado. Afinal 75% da produção (de 150 milhões
de garrafas por ano) é destinado ao mercado interno e só o restante 25% para
exportação. Ou seja, se trata de re-conquistar o próprio consumidor francês que
estava preferindo vinhos de outras regiões.
Há já uns bons anos tive em negóios de ir a Lille e depoistinha de ir a Geneve . Não havia as Low costs e muito poucos voos pelo que tive de ir de carro . Anoiteceu comigo " "Route du Vin" e tive de parar para jantar numa estalagem e também tive de lá pernoitar e ainda bem porque o vinho era óptimo e assim adiei ter de me aborrecer com a policia de Suiça .
ResponderExcluirBela historia, o vinho te salvou!
ExcluirObrigado pelo seu comentário