Vinopoly

domingo, 25 de agosto de 2013

Confira os destaques do Decanter Wine Show 2013

Vamos com mais um relato de um grande evento: Decanter Wine Show 2013 (Rio). A passada edição (relembre aqui) foi dedicada ao Velho Mundo, já neste ano a importadora veio apresentar seus rótulos do Novo Mundo (26 produtores e mais de 160 vinhos em degustação).
Infelizmente não pude aproveitar o evento da forma que teria gostado, pois cheguei tarde e fui embora cedo por causa de outros compromissos, de qualquer forma consegui provar e comprovar a qualidade de vários rótulos.

O papel de protagonista foi certamente preenchido pelo Hess Family Estate, grupo suíço proprietário de varias vinícolas nos 4 cantos do planeta, presente no evento com a Amalaya e Colomé da Argentina, Glen Carlou da África do Sul, Peter Lehman da Austrália, Artezin, Sequana e Hess Collection dos Estados Unidos. Entre eles, destaque pelo Amalaya (Bolso Esperto), o Pinot Noir Sundawg de Russian River da Sequana e a linha inteira da Hess Family, particularmente os 3 cabernets: Select, Allomi e Mount Veeder (pessoalmente prefiro o do meio) .

Indo para os outros, entre hermanos argentinos além de velhos conhecidos como Luigi Bosca (sou o único que não consegue mais gostar dos vinhos dele? Nem o Icono me conquistou!), Riglos e Família Schroeder (Saurus), o destaque vai para os vinhos da tradicional Viña Alicia: particularmente a linha Paso de Piedra, o malbec Brote Negro e o blend Cuarzo, além de um insólito Nebbiolo (totalmente diferente dos italianos, mas bastante saboroso).

Para o Chile vou fazer um único nome: De Martino. Uma das vinícolas que mais sabe expressar o terroir chileno sem frescuras ou “exageros” de muitos dos colegas conterrâneos. Os vinhos são muito elegantes e gastronômicos, quase todos de vinhedos únicos. Destaque para o cabernet sauvignon Las Aguilas, o syrah Alto los Toros e o carmenere ícone Armida. Melhor ainda é o corte Las Cruces.
Da Nova Zelândia, notas de mérito para a Craggy Range, especialmente para seu pinot noir Te Muna e o corte Sophia.



Mas o produtor que mais me impressionou sobre todos os presentes foi o australiano Kilikanoon. São vinhos ricos e macios, perigosamente agradáveis Particularmente gostei dos 2 grenache (o Prodigal e o The Duke), mas a linha de shiraz (Killerman’s Run, Covenant e Oracle) também não fica atrás.



Entre os brancos provados destaco o Albarino da uruguaiana Bouza, o Riesling Art Serie Classic da Peter LehmanSauvignon Blanc Allomi da Hess.



Parabéns mais uma vez para a Decanter pela boa organização do evento e pelo seu belo catálogo. 

2 comentários:

  1. Grande Mario,
    Ótima seleção! Infelizmente este ano não fui ao Decanter Wine Show. Concordo plenamente com você em relação à De Martino. Os vinhos são bons, pouco badalados e têm preço mais atraentes que muitos de seus irmãos chilenos. Da Argentina, gosto também da Viña Alícia. Apesar de potentes, os vinhos são muito particulares e muito bem feitos. Da Austrália, os Kilikanoons realmente impressionam. Preciso experimentar os Grenache deles. Com a sua opinião, vou apressar a compra de umas garrafas que vi em promoção em uma loja da vizinha Ribeirão Preto.
    Grande abraço,
    Flavio

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    Respostas
    1. Grande Flavio,
      Que bom que concordou com as minhas indicações. Quanto aos grenaches da Kilikanoons, se achou em promoção compre sem hesitações, depois me fale o que achou.
      Forte abraço!

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