quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aroma de PÊNIS é o que faltava...

“Este é um vinho do ca****o”! Cuidado com esta expressão, hoje vai correr o risco que alguém te leve a sério.
Quando você acha que já viu de tudo, este vídeo do National Geografic TV vai te fazer tombar da poltrona. Na China (aonde, senão?) produzem um licor com um “delicado blend” de pênis de cão, cervo e foca. O efeito seria benéfico para o desempenho sexual.
Se ainda estiver consciente, sente-se: tem um vinho com aroma de rato. Mas, atenção, não estou falando do defeito definido como “mousey” que vimos aqui. A coisa é um pouco diferente: dentro da garrafa não tem só o aroma, mas o rato inteiro. Não acredita? Aprecie o vídeo (“aprecie” é modo de falar...).

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Horóscopo do Vinho: Sagitário

E com o último signo do ano fechamos aqui a coluna do Horóscopo do Vinho (para recuperar os outros signos clique aqui). 
Você do Sagitário sabe mudar de vida em poucos instantes; sofre com as regras; gosta de viajar e conhecer pessoas de outros lugares; é tolerante, mas quer sempre ter razão.
Você iria para o fim do mundo para saborear um vinho que não conhece. E de fato viaja para se deliciar com os aromas de terras desconhecidas e com a hospitalidade dos viticultores, até não ficar sabendo que em um outro lugar, do lado totalmente oposto, existe uma pequena vinícola que produz uma garrafa que deve absolutamente provar.
O seu vinho: Alvarinho

domingo, 27 de novembro de 2011

Vinhos nacionais: além do óbvio tem coisa boa (e até barata)!

Recentemente participei do “Circuito Brasileiro de Degustação” evento itinerante (aconteceu em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro) promovido pela Ibravin, apresentando 25 vinícolas nacionais e seus vinhos.
Aqui o lugar foi sugestivo: o Iate Clube do Rio de Janeiro. A organização um pouco menos: quase não tinha nada para acompanhar e faltando ainda meia hora para encerrar o evento já não tinha mais vinho para degustar.

De qualquer forma foi uma noite agradável na qual pude experimentar uns vinhos novos pra mim. O amigo Rodrigo (que me convidou e que agradeço publicamente aqui) achava que eu não gostasse de vinho brasileiro, mas não é bem assim. O subtítulo do blog (“vinhos gringo com olhar de gringo”) tem dupla explicação:
1) Sendo estrangeiro tenho mais conhecimento e identificação com vinho estrangeiro.
2) Como já falei várias vezes, não acho o vinho brasileiro competitivo em matéria de preços. Ou seja: acho os vinhos nacionais bons, mas de uma maneira geral caros em relação à qualidade oferecida, sobretudo se comparados aos demais importados. Esta impressão foi de qualquer forma confirmada ao longo desta degustação, mas tive algumas agradáveis surpresas.

A parte os velhos conhecidos como Miolo, Salton, Aurora, Dal Pizzol, Pericó, Don Laurindo, quis experimentar coisas novas pra mim (com a ajuda do Rodrigo, que conhecia praticamente tudo).
A maior surpresa foi um vinho vindo de Minas Gerais (sim, leram bem, não é um erro, Minas Gerais mesmo!): pioneira no Estado para vinhos premium a vinicola Estrada Real produz um ótimo Syrah, na sua primeira safra de 2010, chamado “Primeira Estrada”, de boa complexidade e profundidade, mas com o problema acima citado: custando cerca de R$75,00 é um pouco overpriced pela qualidade oferecida.  


Gostei bastante de uns Tannats, como o do Antonio Dias e do Campos de Cima, vinícolas boutique do Rio Grande do Sul, vinhos simples, mas com boa expressão e tipicidade e vocação gastronômica (cerca de R$50 cada).

Outra vinícola que curti muito foi a Dom Cândido , do Vale dos Vinhedos: seu Marselan "4ª Geração" e seu Merlot "Documento" são simplesmente deliciosos (R$ 35 - 48).

Outro Marselan (cruzamento de Cabernet Sauvignon com Grenache) bem interessante foi o 2009 da Viapiana: ainda não foi lançado e por enquanto continua descansando em barrica, mas pela prova que foi trazida já tem um ótimo nível de maturação.


Entre os brancos, good job da Dunamis: provei o “Ser” (Sauvignon com Chardonnay, R$28), bastante fresco e aromático e um interessante Pinot Grigio ainda em fase de elaboração.

Mas em termos do famoso “custo/beneficio” o ganhador absoluto da noite foi um tinto da Vinícola Ducos: holding com vinícolas na Itália e França implantou no Vale de São Francisco seu projeto verde-amarelo. Seu Petit Verdot, o único do Brasil, é muito equilibrado, tem estrutura, boa fruta e taninos redondos. Pela bagatela de R$22,00 é praticamente imperdível.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Wine Spectator: até parece uma revista cômica!

Passaram já alguns dias da publicação da “esperada” lista dos 100 melhores vinhos do ano da revista Wine Spectator, e na verdade nem ia comentar nada. Já houve uma época em que eu acompanhava a Wine Spectator com mais interesse, e esperava a saída da lista dos Top 100 do mundo com mais empolgação de quanto poderia esperar a próxima capa da Playboy. 
Depois você cresce, vai se informando de outras formas, conhece gente que entende de vinho e gente que trabalha com vinho e os seus horizontes vão além de uma classificação confiável quanto um jogo de baralho.
Esta lista continua tendo uma importância relevante para os mercados (afinal estamos falando da mais prestigiada revista de vinhos do mundo), mas quanto mais fico estudando / aprofundando / experimentando vinho, tanto mais esta classificação me parece uma piada. 
O ganhador deste ano (assim como do ano passado) é um vinho americano. Segundo lugar? Um vinho americano, of course. Enfim, nas primeiras 50 posições, temos a beleza de 25 vinhos dos Estados Unidos...será por quê ?
Como já comentei aqui, isso se explica não somente com partidarismo (seria até compreensível), mas, sobretudo com a política de agradar as vinícolas que pagam pelas inserções e pelas matérias da revista.
Ou seja, objetividade zero.
O que posso ressaltar aqui é que as coisas vão mudando e que enófilos e experts estão dando cada vez menos importância para notas e pontuações da crítica internacional.
Por exemplo, com muito prazer notei que o amigo e colega blogueiro Deco Rossi, do blog Enodeco, tem um pensamento não tão diferente do meu. 
Enfim, se quiser mesmo escutar conselhos e dicas, pelo menos que venham de alguém com nenhum interesse particular atrás de lucro e que não se deixe influenciar pelos grandes críticos. 
Alguém como o MondoVinho, para chutar um nome qualquer. Ou outros blogs, mas só alguns.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A primeira garrafa de papel do mundo!

Chama-se Greenbottle (garrafa verde) e é a primeira garrafa do mundo feita de papel. Biodegradável em algumas semanas e com uma pegada carbônica (ou seja, o cálculo do impacto total em emissões de carbono) de 10% de uma garrafa de vidro. O vinho não fica em contato direto com o papel, mas com um forro de filme plástico, algo parecido com o Bag-in-Box.

Construída na Grã Bretanha, em breve será oferecida nos supermercados do País e daí para o mundo.
O especialista Gerard Basset, ganhador do World’ Best Sommelier em 2010, afirma não ter nada contra uma garrafa que vai economizar tempo, dinheiro e que ajuda o meio ambiente.

E vocês, estão prontos para este tipo de garrafa?


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Como se faz uma barrica

O vinho barricado, não é um vinho “defendido por barricadas”. Vou explicar brevemente e em termos fáceis: é um vinho que matura algum período em barris (ou pipas) de carvalho de capacidade entre 228 e 350 litros, chamadas “barricas” (do francês “barrique”). Durante este período de maturação, dito “afinamento” o vinho oxigena lentamente e fica mais macio, perdendo um pouco daquela tanicidade e aspereza que seca o palato. Por outro lado ele recebe da madeira novos taninos e aromas claramente percebíveis no bouquet (baunilha, mentolado, etc), que variam em função da tostadura e do tempo de vida da própria barrica e do tempo de estágio, of course. 
A madeira mais usada é o carvalho francês, seguido do americano, esloveno e pouco mais.
É bom ressaltar que nem todos os vinhos são indicados para estagiar em barricas e nem sempre a barrica é usada na melhor das maneiras. Um caso típico? O vinho que está bebendo lembra mais o mobiliário da tia Chiquinha que vinhedos nas colinas.
Último detalhe importante: a barrica não é eterna, deve ser usada até um par de vezes. Pessoalmente prefiro vinhos em barricas de segundo uso (ou em tonéis grandes, mas esta é outra história), justamente para a madeira não ficar tão “agressiva”, mas depois do terceiro uso todas as barricas deveriam ser convertidas em confortáveis ​​poltronas ou em elegantes pisos de madeira.
Agora confira como se constrói uma barrica. Enjoy the video. 



domingo, 20 de novembro de 2011

10mil garrafas de presente para os cidadãos

Voltando à China, a polícia das duas cidades de Hung Hom and Sham Shui Po está procurando os responsáveis de um abandono singular: foram deixadas na rua, perto dos parques das cidades, mais de 10.000 garrafas de vinho francês, chileno e argentino. Não há razões conhecidas, mas as garrafas parecem todas originais (também porque se trata de rótulos com preço médio de U$20). A versão mais plausível é que as garrafas teriam sido abandonadas por um importador/distribuidor com dificuldade de vendê-las.
Na verdade, mais que preocupar-me com os motivos, me pergunto por que raio eu não estava em Hung Hom naquela noite.

sábado, 19 de novembro de 2011

3 excelentes tintos sul-africanos

Tá ok, eu sei que os vinhos da África do Sul costumam geralmente ter uma boa relação custo/prazer, e que não é preciso gastar muito para adquirir um sul-africano de boa qualidade. Até R$50 conseguimos um bom número de garrafas agradáveis. E, pessoalmente, se for gastar mais de R$100, prefiro escolher garrafas do Velho Mundo.
Mas vale lembrar que a vinicultura Sul-africana é a mais antiga do Novo Mundo, então será que não vale a pena investir um pouco mais e ver o que acontece?

Em uma recente degustação promovida pela Casa Flora tive a oportunidade de provar 3 rótulos da excelente vinícola Plaisir de Merle. Uma das mais antigas casas vinícolas da África do Sul: em meados de 1600 o francês Charles Marais, foragido da perseguição religiosa aos protestantes, se estabilizou na região de Paarl, dedicando-se a viticultura.
Hoje a vinícola produz praticamente uma única linha de vinhos premium mono-varietais, mais um top de gama acima. Ou seja: não há vinhozinho entry-level barato.
A importadora traz pro Brasil 2 dos 8 mono-casta, o Cabernet Sauvignon e o Shiraz, e o ícone Grand Plaisir, um corte de várias uvas. Degustamos os três, e realmente são vinhos impressionantes, de grande estrutura e com bom potencial de envelhecimento.

O Plaisir de Merle Shiraz 2008 é basicamente um vinho modernista, mas com toques retrô. Fruta abundante e deliciosa e as especiarias típicas da casta, com um toque defumado vindo do estágio de 12-16 meses em carvalho. Potente, mas muito equilibrado (o álcool de 14.5% não apareceu em momento algum). Taninos saborosos e finos e um longo final (R$115,00)



Já o Plaisir de Merle Cabernet Sauvignon 2008 tem mais cara de Velho Mundo, lembrando um bom Bordeaux. Fruta menos presente e taninos um tanto mais robustos. Alcaçuz, notas vegetais e chocolate amargo. Com o mesmo tempo de maturação em barricas leva pequena parcelas de Merlot e Petit Verdot. Álcool 13.5% e ótima acidez. Um vinho definitivamente mais gastronômico (R$115,00).

Encerrando com o top Grand Plaisir 2007, que não custa muito mais (R$135,00).
É um corte de Cabernet Sauvignon (40%), Petit Verdot (18%), Malbec (6%), Cabernet Franc (15%), Shiraz (15%) e  Merlot (6%). Muito complexo nos aromas e no paladar. Vem se mostrando em várias camadas e a cada gole da para perceber algo diferente. Cerejas e ameixas em compota, baunilha, tem bom volume de corpo e textura super-aveludada. Muito equilibrado entre álcool (14%), acidez, madeira (16 meses, mas com presença suave) e taninos docinhos. Final prolongado.


Resumindo: 3 ótimas escolhas, cada uma com uma proposta diferente; o preço é um pouco superior aos sul-africanos que o consumidor médio costuma comprar, mas valem muito a pena. Ah, justo para acrescentar: os três ganharam várias medalhas em concursos internacionais e os três possuem 4 estrelas no South African Wine Guide.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O fim de um reinado: Silvio Parker ou Robert Berlusconi?

Estamos em uma época de esperança para o futuro: depois do Berlusconi, eis mais uma rendição ilustre. Em comum eles têm a presunção de ser “o verbo” na Terra, os escolhidos pelo Senhor, e, infelizmente, de influenciar a opinião e as escolhas de multidões de cidadãos.
Mas como este é um blog de vinho e não de política, o paralelo berlusconiano não é difícil de adivinhar. Naturalmente estou me referindo ao nosso amigão Bobby Parker, que em uma coletiva durante a última conferência Wine Future em Hong Kong admitiu que já não tem mais o poder de influenciar os mercados de vinho em todo o mundo. Hoje ele se define mais como um “Buda velho, gordo e feliz” que oferece sábios conselhos para quem pedir.
De acordo com o Parker, não haverá mais nenhum crítico como ele, porque o futuro do vinho está nas mãos da internet (graças a Deus, um lugar mais democrático!).
Eu já tinha dito isso aqui e também aquifinalmente até ele chegou à mesma conclusão.
Melhor tarde que nunca.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Idéias geniais: como falsificar um Sassicaia? Com um outro Sassicaia, obviamente

A fake 1985 Sassicaia in China”, escreve neste tweet um amargurado James Suckling. Um Sassicaia falso na China? Isto já não é mais notícia, nada de mais normal: hoje em dia a indústria dos falsificados prospera em qualquer lugar, imagine na China! Ali, degustando um Sassicaia de safra 1985 (um vinhozinho de 100 pontos) achou algo incomum: embora o vinho fosse prazeroso, tinha alguma coisa errada: “não era coerente com o que eu conhecia do 1985” explica o nosso James. Sorte dele, pois o provou várias vezes...!
Então ele pede ao garçom para ver a rolha e - surpresa! na rolha tá marcado “1983”.
E daí? Dada a diferença de preço entre o Sassicaia '83 (avaliado por cerca de U$ 300) e o 1985 (até U$2300), é possível que o falsificador simplesmente tenha mudado o rótulo de um estoque de 1983, transformando-o em um muito mais caro ‘85. 
Enfim, mesmo tratando-se de “falsificação light” (pois afinal o produto era original), não deixa de ser uma falsificação. E quer saber mais? No contra-rótulos tinha a etiqueta de uma importadora americana. Ou seja: a garrafa vinha dos EUA.
Moral da história: nem sempre os falsos vêm da China.


domingo, 13 de novembro de 2011

Decantando com o liquidificador, vol.2

O leitor e colega blogueiro LeigoVinho, ficou intrigado com o famigerado teste do liquidificador, e quis reproduzir a prova, com resultados nem tão diferentes dos meus.
Convido todos vocês a conferir a nova experiência diretamente no blog do nosso amigo, clicando aqui.

Palmas para o LeigoVinho, que, a parte seus discutíveis gostos em matéria de blogs (pois é fã declarado do MondoVinho...!), mostrou coragem e preconceito nenhum em quebrar paradigmas deste eno-mundo, que, por sinal, é um dos propósitos deste humilde espaço.

E aí, quem vai ser o próximo temerário?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O preço do vinho? Você decide!

Você gostaria de decidir quanto pagar por um vinho? Pois bem, isso acontece na Inglaterra: a Oddibins, rede britânica de lojas de vinhos, depois de ter superado o risco de falência no ano passado, oferece à própria clientela a possibilidade de estabelecer os preços dos vinhos. A primeira experiência desta nova política comercial envolveu todas as 37 lojas do País, onde mais de 3000 clientes puderam degustar as cegas 3 vinhos e então sugerir o preço de venda. 
A Oddibins pretende levar pra frente esta colaboração com o público. Detalhe: a clientela foi very british, já que poderia decidir de pagar um centavo por garrafa, mas optou por um preço médio de 8 Libras, achando este um justo valor pela qualidade do produto.
E aí, lojas brasileiras, vamos fazer uma experiência similar? A gente aqui, eu e os meus leitores, também nos comprometemos em avaliar os vinhos com ética e justiça: fechado por 2 centavos a garrafa, ok?

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

E se parássemos de uma vez os estudos sobre o vinho?

Já perceberam? Antigamente os melhores cientistas se preocupavam com pesquisas fundamentais que mudavam o caminho da humanidade. Por exemplo, os absorventes femininos e os travesseiros não são mais os mesmos depois que a Nasa começou a  investigar os materiais. Preferem falar de pasta de dentes e de como passamos do creme dental Kolynos ao Oral B pro-sensitive clinical protection whitening anti-bacteriano tartar-control? Bons tempos! Hoje, no entanto, todo mundo preocupado em analisar os efeitos do vinho na nossa psique, no nosso desempenho sexual e, e em penúltimo lugar (em ordem de chegada), nas nossas artérias: “o resveratrol combate ataque cardíacos, derrames e diabete”. Que novidade! Na minha casa ralamos o resveratrol no macarrão!

Muuuuito mais interessante, no entanto, os resultados de um estudo que analisa os efeitos da música durante as nossas provas de vinho, e aí, meus queridos, são dores de fígado! O que arrumaram desta vez os nossos amados cientistas? Seqüestraram 250 estudantes, os dividiram em 3 grupos e deram pra eles tomar umas taças de cabernet ou chardonnay. Enquanto os cobaias ficavam bêbados, música de fundo dividida por estilos e grupos. Os mais “sortudos” ficaram com Tchaikovsky, já os azarados com "Carmina Burana" de Orff e Michael Brook. Para os poucos sobreviventes foi pedido de descrever os vinhos e, (surprise!) eles correspondiam ao tipo de música escutada. Com os Carmina Burana, por exemplo, o vinho era potente e pesado (olha que original!), já o mesmo vinho degustado por quem escutou um clássico de Tchaikovsky se tornava misteriosamente sutil e refinado.
O resto do estudo aqui, mas os resultados falam claramente: a música influencia o gosto, então na próxima degustação, silêncio absoluto. Ou então tentem a harmonização Barolo-Calypso, depois me falem o resultado.