quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Como pintar com vinho


O vinho desde sempre é objeto de arte. Desde as antigas civilizações, como a grega ou a romana, até os dias atuais, inúmeras são as obras que retratam copas de vinho, ânforas, cálices, cachos de uva, garrafas, taças e tudo mais que envolve o mundo de Baco. Mas neste post vamos falar sobre vinho sendo não mais o objeto e sim um instrumento de arte

A prática é conhecida internacionalmente como “wine painting” e se trata nada mais que utilizar vinho como “cor” para realizar pinturas e quadros. E de fato, cada vez mais artistas vêm criando obras de artes plásticas pintadas com vinho.

Entre os artistas mais conhecidos, a sérvia radicada em Dubai Sanja Janković, autora do célebre retrato da Marilyn Monroe e da reprodução da Monalisa do Leonardo da Vinci, inteiramente realizados apenas com vinho tinto.

As técnicas e relativas dificuldades são diversas: há quem usa recortes e moldes e a própria rolha como se fosse uma esponja ou quem utiliza o pincel da forma tradicional, mas todas a partir do vinho tinto. Mas qual seria o melhor vinho para pintar? Bom, depende do seu gosto (enológico e cromático); eu sugeriria obviamente evitar aquele vinho especial que está guardado a sete chaves na sua adega (a não ser que você pertença à categoria de artista-ostentação). Certamente vinhos como Cabernet Sauvignon, Syrah, Malbec, Primitivo tem uma cor bastante intensa, enquanto uma coloração um pouco mais tênue pode resultar a partir de tintos como Pinot Noir e Merlot. Já os brancos, são utilizados apenas como “solventes”.

De qualquer forma a internet está cheia de tutoriais (como este a seguir) que mostram o passo a passo de como realizar a sua obra de arte para exibir na sala de casa quando for receber os amigos. Mas, se depois de algumas tentativas seus resultados parecerem totalmente malsucedidos, a dica é: convide os amigos mesmo assim e aproveite o resto do vinho da maneira mais certa, nobre e natural: um belo brinde e saúde!




quarta-feira, 5 de agosto de 2020

América do Sul é o melhor destino do planeta para wine lovers!


World’s Best Vineyards é o concurso internacional organizado pela William Reed em Londres que premia os 50 melhores destinos enoturisticos do mundo. Ou seja, não apenas o vinhedo (como o nome do prêmio sugere), mas a experiência vinícola ao redor dele. Estamos na segunda edição e o tão esperado Top 50 foi finalmente revelado durante uma cerimônia on-line realizada no YouTube.

A vinícola argentina Zuccardi no Valle de Uco foi coroada ganhadora pelo segundo ano consecutivo e Bodega Garzón do Uruguay ficou mais uma vez em segundo lugar, já a chilena Montes ficou na quarta posição.

O terceiro lugar do pódio é do Domäne Wachau da Áustria, especializada em brancos feitos a partir da variedade Grüner Veltliner, sendo, portanto o melhor destino da Europa.

Os prêmios se baseiam nas indicações da Academia: um júri composto por mais de 500 especialistas em vinhos, sommeliers e correspondentes de viagens de todo o mundo, selecionados por seu conhecimento especializado do cenário internacional do vinho e do turismo.

“Não existe uma lista de requisitos ou critérios pré-determinados” declarou o fundador do prêmio Andrew Reed durante a apresentação do evento em streaming. A avaliação diz a respeito de todos os aspectos relacionados à visita da vinícola: o passeio, a degustação, a atmosfera, a arquitetura, o vinho, a comida, a equipe, a vista, a reputação, a acessibilidade, o custo e muito mais.

Enfim, trata-se de lugares que oferecem uma experiência para recordar - e bons vinhos.

MAS no Top 50 há uma ampla diversidade, para todos os gostos. Existem maravilhas arquitetônicas modernas, adegas antigas protegidas pela UNESCO, restaurantes com estrelas Michelin e pequenas vinícolas familiares aonde os proprietários conduzem as visitas. Muitas das vinícolas da lista também oferecem algo um pouco diferente - como um passeio de carruagem puxado a cavalo pelas vinhas, tapas em meio a uma coleção de carros clássicos, obras de artistas como Pablo Picasso, aulas de gastronomia e festivais de música.

 A lista de 2020 inclui cinco continentes e 18 países. Alguns são nomes famosos das regiões vinícolas mais populares do mundo. Já outros, são motivos de inspiração para explorar novas regiões como Japão, Bulgária e India!

Veja a lista completa:


1 The World’s Best Vineyard & The Best Vineyard in South America: Zuccardi Valle de Uco (Argentina)          

2 Bodega Garzón (Uruguay)

3 & The Best Vineyard in Europe: Domäne Wachau (Austria)

4 Montes (Chile)

5 & The Best Vineyard in North America: Robert Mondavi Winery (United States)

6 Bodegas de los Herederos del Marqués de Riscal (Spain)

7 Château Smith Haut Lafitte (France)

8 Quinta do Crasto (Portugal)

9 Antinori nel Chianti Classico   (Italy)

10 VIK Winery (Chile)

11 Catena Zapata (Argentina)

12 Fürst von Metternich- Winneburg’sche Domäne Schloss Johannisberg (Germany)

13 & The Best Vineyard in Australasia: Rippon (New Zealand)

14 & The Best Vineyard in Africa: Delaire Graff Estate (South Africa)

15 Weingut Dr. Loosen  (Germany)

16 Ridge Vineyards Monte Bello (United States)

17 Craggy Range (New Zealand)

18 González Byass – Bodega Tio Pepe (Spain)

19 Château Pichon Baron (France)

20 Opus One Winery (United States)

21 Ceretto (Italy)

22 Château Margaux (France)

23 Bodegas Salentein (Argentina)

24 Penfolds Magill Estate (Australia)

25 Henschke (Australia)

26 Bodega Bouza (Uruguay)

27 Clos Apalta (Chile)

28 Champagne Taittinger (France)

29 Champagne Billecart-Salmon (France)

30 & The Best Vineyard in Asia: Château Mercian Mariko Winery (Japan)

31 Château d’Yquem (France)

32 Bodegas RE (Chile)

33 Château Mouton Rothschild (France)

34 d’Arenberg   Australia

35 Viña Errázuriz (Chile)

36 GAJA (Italy)

37 Domaine Sigalas Sa (Greece)

38 Château Oumsiyat (Lebanon)

39 Wine Cellar Villa Melnik (Bulgaria)

40 Viña Casas del Bosque (Chile)

41 BODEGAS VIVANCO (Spain)

42 Familia Torres (Spain)

43 Viu Manent (Chile)

44 Maison Ruinart (France)

45 Domaine Marcel Deiss (France)

46 KRSMA Estates (India)

47 Stag’s Leap Wine Cellars (United States)

48 Château Heritage (Lebanon)

49 Quinta do Noval (Portugal)

50 Trapiche (Argentina)

Pena que o Brasil ainda não entrou no mapa, mas certamente mais de uma vinícola brazuka mereceria estar nesta lista. Qual sua sugestão?


segunda-feira, 27 de julho de 2020

Queda dos preços de Bordeaux!


Certamente a crise sanitária mundial marcou uma inevitável queda dos preços de praticamente todos os rótulos top do planeta. Por exemplo os vinhos de Bordeaux registraram uma baixa de até 35% como consequência da pandemia, mas analisando mais de perto a badalada região frances, pode se notar que essa tendência vem se manifestando já há anos.

De acordo com o relatório anual de Wine Lister “For better, for worse” é evidente uma clara desconexão entre a popularidade de Bordeaux e seus Châteaux mais prestigiados e o andamento dos preços.

Desde maio de 2014 até hoje de fato os vinhos bordoleses mostraram o índice de crescimento mais lento de todo o mercado de fine wines, sendo ultrapassados por vinhos das regiões de Piemonte, Borgonha, Califórnia e Toscana, que registraram melhores performances.

Mesmo assim, no imaginário coletivo, Bordeaux continua sendo de longe o território de vinho mais popular. O mesmo relatório aponta que, calculando o número de pesquisas no "Wine Searcher" (o maior banco de dados de vinhos do mundo), os vinhos de Bordeaux ficam amplamente na liderança. Entre os dez primeiros rótulos mais procurados, seis são “grifes” bordolesas: Château Mouton Rothschild, Château Lafite Rothschild, Château Margaux, Château Latour, Pétrus, Château Haut-Brion e Château Pontet-Canet. Seguem os Borgonhas, Toscana, Califórnia e Piemonte.

Ou seja, a dificuldade nos mercados e a longa desaceleração dos preços, parecem não ter afetado a reputação de Bordeaux, mas certamente a concorrência de regiões capazes de atingir picos de qualidade cada vez mais importantes continua restringindo o campo no mercado de vinhos finos. Ao mesmo tempo, o aumento desproporcional dos preços de alguns anos atrás, impulsionado principalmente pelos mercados asiáticos, mostrou ser uma bolha que, antes ou depois, era destinada a esvaziar-se.




sexta-feira, 5 de junho de 2020

Badalado tinto italiano completa 50 anos de idade!


De fato a comemoração do 50º aniversário deveria ser no ano que vem, pois a primeira safra oficial do Tignanello é de 1971. Mas, na verdade em 1970 o Antinori lançou um Chianti Classico Riserva do vinhedo Tignanello, que queria simbolizar ao mesmo tempo uma redescoberta da tradição da vinícola representada pelo rótulo Villa Antinori e também uma grande evolução técnica na produção.

Ou seja, aquele Riserva de 1970 foi um ensaio do que teria se tornado o Tignanello depois, que obviamente estava já sendo preparado e provado há alguns anos. Por isso, talvez seja mais correto comemorar o meio século de idade deste badalado tinto toscano neste ano e não no próximo.

Naquele tempo, aquele Chianti Riserva era de fato o vinho mais cobiçado, verdadeiro objeto de desejo, um dos primeiros vinhos que os italianos tinham verdadeiro orgulho. Moderníssimo pela época, onde no blend de Chianti se utilizavam várias uvas, incluindo brancas*. O primeiro feito quase totalmente de Sangiovese e uma pitada de Canaiolo, e envelhecido em pipas de carvalho da Eslavônia de 250 litros. O rótulo foi realizado pelo Silvio Coppola, famosíssimo designer da época, com um projeto realmente revolucionário, tanto que, além de pequenas modificações, continua praticamente igual até hoje.

Enfim, foi um vinho “pensado”, com um projeto de marketing focado na valorização da denominação Chianti Classico, um tanto manchada pelas políticas de preços baixos que muitos industriais e engarrafadores praticavam em larga escala.

Piero Antinori percebeu que, por mais que o quanto ele e algumas outras empresas estivessem fazendo para relançar a imagem e a qualidade desses vinhos, teria sido muito difícil se opor a uma política comercial muito agressiva e a vinhos que não faziam jus à denominação. Foi o mesmo raciocínio que levou ao nascimento dos Supertoscanos (veja aqui a história e o significado).

O Tignanello começou assim, um pouco devagar, tanto que as safras seguintes de ‘72, ‘73 e ‘74 não foram produzidas (também porque foram safras um pouco fracas), e reapareceu apenas com a versão de '75, a primeira produzida com o blend que se tornou clássico, com o Cabernet Sauvignon em porcentagem de cerca de 20% ao lado da Sangiovese e com o uso, desta vez, de barricas francesas de 225 lt.

Desde então, o Tignanello se tornou um ícone dos vinhos toscanos e italianos de qualidade no mundo. Hoje é produzido em centenas de milhares de garrafas, como um grande Château de Bordeaux, e é considerado por muitos o equivalente italiano dessa categoria de vinhos. No entanto, custando um quinto dos seus diretos concorrentes franceses e um vigésimo dos rótulos de maior prestígio. A verdade é que o Tignanello é um vinho muito bom, com um preço razoável quando comparado com o nível de qualidade e confiabilidade que expressa, o que fez da Marchesi Antinori uma das marcas de vinho mais importantes do planeta.

*uvas brancas, como Malvasia e Trebbiano, ainda são permitidas pela legislação do Chianti, embora pouco utilizadas.














Leia também:


sexta-feira, 8 de maio de 2020

O fim da carreira de Michel Rolland!



Aquele que é considerado o maior enólogo da nossa época está se aposentando. Michel Rolland, autor de alguns dos mais famosos e badalados vinhos do mundo, com quase meio século de colheitas no currículo nos mais prestigiados terroirs vendeu a maioria das ações do seu Laboratoire d'œnologie, em Bordeaux. A empresa passa para as mãos de três dos seus mais próximos colaboradores: Julien Viaud, Jean-Philippe Fort e Mikael Laizet que trabalham com ele há mais de uma década e que deram impulso com diversos investimentos em modernização para atender cada vez mais às exigências dos clientes.

Até o momento, Rolland cedeu 60% das ações do laboratório, agora renomeada “Rolland et Associés” que tem 240 clientes no mundo, mantendo o restante 40% mas com um plano de saída definitiva do plano acionário entre 5 anos.

A carreira de Michel Rolland, começada na década de 1970, é uma história de absoluto sucesso no mundo do vinho, graças a uma moderna idéia de vinificação que contribuiu a trazer nova glória mundial aos vinhos de Bordeaux, e colocar no mapa regiões até então subestimadas de 21 diferentes países onde trabalhou.

Mas monsieur Rolland não vai se aposentar definitivamente: continuará sua atividade com uma dúzia de vinícolas entre França, EUA e America do Sul que ele ama particularmente e das quais participa economicamente. Mas também diminuindo a própria carga de trabalho.

Podemos gostar ou não, criticar a homogeneização dos vinhos, o estilo robusto/alcoólico/amadeirado, mas de fato temos que dar crédito para ele ter sido o criador de uma revolução enológica que de maneira geral contribuiu a levantar o nível médio qualitativo dos vinhos no mundo inteiro. E acho legal ele passar o testemunho, não para a multinacional chinesa da vez, e sim, para a nova geração que foi treinada em seus próprios passos.

terça-feira, 14 de abril de 2020

Taurasi: a nova arma contra o Coronavírus


Uma esperança na luta contra o Coronavírus vem do vinho, especificamente de uma importante região vinícola do sul da Itália, a Campania. Pois é nessa região, que está sendo experimentado um integrador à base do seu vinho ícone, o Taurasi.

Recentemente, a prestigiada revista científica Nature publicou um estudo (que todo wine lover deve ter visto) evidenciando que o resveratrol pode também ter um papel importante contra o Covid-19, já que esta substância presente nas cascas da uva vermelha seria capaz de bloquear a replicação viral do Mers, um “primo” direto do Covid-19.

Partindo deste pressuposto começou a experimentação na Universidade Federico II de Nápoles onde o diretor do departamento de Farmácia Ettore Novellino patenteou o Taurisolo, uma mistura de polifenóis com base em resveratrol extraído dos bagaços de uvas Aglianico de Taurasi, conhecido como Fluxovas.

Novellino desenvolveu um protocolo experimental envolvendo o renomeado hospital Monaldi de Nápoles, onde o diretor de Pneumologia Alessandro Sanduzzi Zamparelli o usou em forma de aerossol em alguns pacientes com Tuberculose para avaliar sua ação anti-inflamatória. Pois bem, em 2 de cada 3 pacientes a inflamação reduziu pela metade: um resultado muito promissor para controlar a fase inflamatória do Covid-19. Agora se aguarda só a autorização do AIFA, a agência italiana que regulamenta os fármacos para poder de fato dar partida à fase de teste.

A experimentação consistiria na aplicação de Taurisol em forma de aerossol em pacientes confirmados de coronavírus logo na fase inicial da doença.

Já sabíamos que o vinho é importante para a saúde, mas que o Barolo do Sul, como é conhecido o vinho Taurasi, tivesse um papel relevante neste momento delicado para o mundo é uma confirmação da importância da viticultora e da preservação das uvas autóctones*.


*além de ser um meu motivo de orgulho pessoal, pois sou dessa região e tenho uma forte ligação com esse vinho.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Chegou o caixa eletrônico de Prosecco!

A um olhar distraído parece um caixa eletrônico, mas não se trata do clássico ATM e sim do APM: Automatic Prosecco Machine. Isso mesmo, um distribuidor automático de Prosecco! 
Foi instalado do lado de fora de um wine bar de Londres, onde por sinal até pouco tempo atrás havia justamente um caixa eletrônico de um banco. De cor amarela, é a confirmação dos tempos que mudam, e da paixão dos ingleses pelos espumantes italianos. 
Agora neste Bank of Bubbles da rede Vagabond Wines poderão tomar uma tacinha borbulhante mesmo se a loja estiver fechada, mas sempre com moderação, pois a maquina vai distribuir apenas uma taça de espumante por cada cliente. 


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Vinho da Borgonha não é da Borgonha...


O vinho da Borgonha se produz na Borgonha. Parece uma inútil redundância, mas pelo visto esta frase tão obvia pode se tornar uma falsidade, ou pelo menos uma afirmação a ser reinterpretada, por motivos burocráticos.

O INAO ( Institut national de l’origine et de la qualité) ou seja o instituto que cuida das denominações de origem da França, está planejando uma verdadeira revolução na nomenclatura do vignoble da Borgonha. Uma mudança que prevê a anexação de parte do Beaujolais ao sul e a incrível exclusão da área de Chablis ao norte. Com a consequente perda do direito de usar o termo "Bourgogne" no rótulo de centenas de viticultores.

Uma situação no mínimo bizarra, pois além da área de Chablis, é afetada toda a área de Châtillonnais (norte da Côte d'Or, nas fronteiras do Aube e da região de Champagne) e paradoxalmente até todos os vinhedos de Dijon, capital da Borgonha!

Aí um jovem enólogo que estudou para continuar os negócios de seu avô, paga as taxas de herança, replanta com sacrifício 1 hectare na terra da família, agora está ferrado...

Obviamente, o assunto não é apenas formal e nominal, mas afeta fortemente os bolsos, pois dos 4.500 produtores da região, mais da metade (2.500) vive exclusivamente da venda de vinho de denominação regional, o que chamamos de Bourgogne “genérico”. As consequências podem ser dramáticas.

Agora se por um lado, como pode se ver no mapa abaixo, as regiões em jogo ficam um pouco afastadas daquele que é considerado o coração da Borgonha (a Côte d'Or, por sua vez dividida em Côte de Nuits e Côte de Beaune), por outro não dá para entender a inclusão do Beaujolais, que fica mais distante (ocupando até parte do território do norte do Rhône) e ainda tem história e métodos de vinificação diferentes.

Enfim, obviamente há muitos interesses em jogo, talvez mais políticos que econômicos, mas por enquanto as reais intenções destas propostas não me parecem ainda claras. Veremos o que vai acontecer.




sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Bomba! Louis Vuitton compra famosa vinícola italiana!


Os breaking news da última hora afirmam que a LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy) , grupo francês do luxo, dono de 75 das marcas mais badaladas e desejadas do mundo da moda, joias, perfumes, cosméticos, relógios, hotéis e vinhos teria adquirido (ou estaria prestes a adquirir) a famosa vinícola toscana Castello di Banfi.

Afinal, o grupo além de possuir algumas das mais prestigiadas vinícolas na França (como Moët & Chandon, Krug, Veuve Clicquot, Château d’Yquem, Dom Pérignon, Château Cheval Blanc entre outras), se expandiu mundo afora (Bodega Numanthia, Cheval des Andes, Terrazas de los Andes, Cape Mentelle, Cloudy Bay chegando até à China com a vinícola Ao Yun e incluindo também Chandon Brasil), mas ainda não tinha chegado em território italiano.

Se a operação fechar, vai ser mais um gol do grupo, afinal Banfi é uma das vinícolas mais respeitadas da bota, que escreveu algumas das páginas mais importantes da história da enologia italiana.

Repetindo: por enquanto é apenas um boato, mas bem barulhento...!