domingo, 20 de julho de 2014

Os destaques e os "prêmios" da Merlots do Mundo


Breve resumo da nossa degustação de Merlots do Mundo.
Seria até previsível e auto-celebrativo falar que o evento foi um sucesso (embora foi), que os participantes adoraram (embora adoraram), que a seleção dos rótulos ficou ótima  (embora ficou) e de como nós somos bacana (embora somos, ehehe).

Não estamos aqui para puxar sardinha para nossa brasa e sim para falar do que mais interessa: de vinho. Portanto ao invés de fazer as clássicas avaliações de sempre, vou dar 9 medalhas simbólicas, nos quesitos em que cada um dos merlots degustados mais se destacou.

- O mais delicado:
Chacra Mainqué 2009. Embora seus 24 meses de barrica, a madeira é apenas um sopro, o corpo leve e os taninos doces encantam. (R$120)

- O mais potente:
Bacalhoa Má Partilha 2009. Neste caso os 16 meses em carvalho se sentem, mas não incomodam, tornando o vinho robusto e estruturado. (R$ 140)

- O mais curinga:
Hartenberg Stellenbosh Merlot 2008. Fica num meio termo entre os dois acima e pode acompanhar ocasiões (leia-se: pratos) mais ou menos complexos. Elegante, mas sem perder a força, às cegas ficaria árduo distinguir se é Velho ou Novo Mundo. (R$ 120)

- O mais elegante:
Vieux Château Bourgneuf 2006. Parece até banal, mas a uva em seu terroir natural faz a diferença. E o cuidado da vinícola faz o resto. Um verdadeiro Pomerol de raça. Classudo e sedoso, com seus 8 anos de vida é ainda jovem, diga se de passagem. (R$ 459)

- O mais surpreendente:
Stambolovo Merlot AOC 2007. Uma delícia. O Pais que foi o berço do vinho mostrou o porquê. Aroma sedutor, aveludado e macio, com somente 6 meses em madeira revelou muita estrutura e complexidade. (R$ 120)

- O mais frutado:
De Loach Merlot 2012*. Seja porque é o mais jovem do painel, seja porque é no estilo da Califórnia, o vinho tem boa fruta de sobra, corpo de médio para leve e um final gostoso (R$ 120)

- O mais austero:
De Martino Legado Merlot Reserva 2009. Num estilo bem clássico, o vinho deliberadamente não quer encontrar as modas ou ir atrás de consensos da crítica. A vinícola faz um trabalho honesto em respeito ao território e as videiras. O resultado é um belo vinho, direto, sem firulas e com tudo no lugar certo. (R$80)

- O mais gastronômico:
Era dos Ventos Ícone 2009. Posso estar enganado, mas se tiver que chutar diria que este é o vinho do painel com maior potencial de guarda. Não por acaso o servimos por último, depois de uma boa decantação. Mesmo assim estava ainda muito jovem: com seus 5 anos de vida parece ter sido engarrafado ontem. Embora não mostrou plenamente seu potencial deu para ver que é realmente um grande vinho que ficou na briga com grandes do mundo. Para quem não tiver paciência de esperar sugiro acompanhamento de pratos elaborados e gordurosos para amaciar os taninos (R$ 200)

- “O melhor que nos temos”:
Villa Russiz Graf de La Tour 2008. A frase que coloque entre aspas é um meu bordão de brincadeira, mas neste caso calhou bem. Como italiano é claro que sou suspeito, mas não por escolha partidária e sim pelo fato de ter sido criado com vinhos deste estilo. De qualquer forma o Graf de la Tour é um vinhaço: reúne todas as características dos vinhos acima citados e algo indefinido a mais que me faz acelerar o coração.

A maioria dos participantes ficou entre o francês e o italiano, com boas impressões também do búlgaro e do americano, mas de maneira geral todos os vinhos foram muito apreciados. Em todo caso não importa qual foi o melhor merlot e sim que foi uma agradável noite de confirmações e surpresas, de gente fina que nos prestigiou com sua presença. Aqui fica público o nosso agradecimento e o nosso “arrivederci” ao próximo encontro.


* Vinho colocado depois do lançamento do cartaz, pois mesmo atrasado, o Duda Zagari da Confraria Carioca, fiz questão de ter um vinho dele na nossa degustação. Portanto o Columbia Crest Grand Estate foi substituído com este vinho do mesmo País e padrão. 








domingo, 13 de julho de 2014

Os 7 melhores vinhos de todos os tempos. Confira a lista (e porque)!

Como já disse: confiar nas notas da crítica é bom, mas desconfiar é melhor.

As avaliações são muito pessoais (quando não “condicionadas” por outros fatores e interesses) e muitas vezes as diferenças de notas para o mesmo vinho entre um crítico e outro acabam sendo gritantes.
Um dos exemplos mais clamorosos dos últimos anos é o Château Pavie 2003, avaliado pelo nosso Robertinho Parker com 95/100 e pela Master of Wine Jancis Robinsom com 12/20.

Às vezes um crítico não consegue ser coerente nem com ele mesmo, como no constrangedor exemplo citado no último post (veja aqui).

Enfim, as discrepâncias são enormes. Mas em algumas, raras, ocasiões a imprensa especializada emitiu um veredicto unânime. O site Wine-Searcher analisou seu banco de dados de 1,5 milhões de avaliações feitas por mais de 30 influentes críticos internacionais e descobriu que apenas 7 vinhos ganharam a média de 99 ou 100 pontos, cruzando as notas destes eminentes avaliadores.

Outros vinhos que ganharam 100 pontos por mais de um crítico poderiam estar na lista, como o Château  Latour 1961 e o Château  Margaux 2000, mas a média agregada baixou devido a notas menores de outros avaliadores, o que acabou que estas duas garrafas chegassem a um total, respectivamente de 97 e 96 pontos.


Já se quiser provar uns, prepare sua carteira, aliás, sua conta poupança, pois estes brinquedos custam caro: o mais barato dos 7, o Domaine Louis Chave Ermitage Cuveé Cathelin 2003 custa quase U$3mil, já para o mais caro, o Château d’Yquem 1811, deveria desembolsar mais de U$ 120mil pela garrafa, sempre se a encontrar a venda.

Mas chega de papo, veja a seguir a tabela definitiva dos que podemos definir como os “7 melhores vinhos de todos os tempos”*.


 * RP: Robert Parker; JR: Jancis Robinson MW; RVF: La Revue du Vin de France; JG: Jamie Good; Jeannie: Jeannie Cho Lee MW


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Como um vinho de autor enganou a Wine Spectator

Bibi Graetz é um dos mais cultuados viticultores da Itália. Artista plástico de família norueguês, foi criado na Toscana, onde se rendeu ao encanto do vinho.

No final da década de 1990 a sua vizinha de casa, a vinícola Castello di Vincigliata, estava fechando as atividades, então resolveu juntar as economias e relevou a propriedade. Em colaboração com o enólogo de grande experiência Alberto Antonini (Antinori, Frescobaldi, E&J Gallo, Concha y Toro, Altos Las Hormigas, Neto Senetiner, Chakana e Allegrini, entre outros) ganhou rapidamente grande reputação e se tornou um produtor cult, especialmente graças ao seu vinho top Testamatta, que ganhou altas notas pela imprensa internacional, chegando a 98 pontos pela Wine Spectator.

Mas um vinho da linha intermediária dele (que provamos aqui) conseguiu confundir a mesma prestigiada revista.

Em 2009 Bibi lançou um novo tinto, o Grilli del Testamatta, que se posicionava abaixo do segundo vinho casa, o Soffocone di Vincigliata. Pois bem, os dois vinhos ganharam nesta mesma safra respectivamente 90 e 93 pontos pela Wine Spectator. Pena que os editores da revista não sabiam que de fato se tratava do mesmo vinho, mas com rótulo diferente.

Os rótulos são desenhados pelo mesmo Bibi, formado em artes visuais, o qual depois admitiu que naquele ano estava a fim de fazer uma brincadeira com um desenho diferente (o nome do rótulo é uma expressão italiana que remete a "ideias extravagantes"). Na verdade existia também uma outra questão nos bastidores: como vimos, o Soffocone foi proibido nos EUA por causa de seu rótulo, considerado obsceno (veja aqui ), portanto esta pareceu ser uma boa solução para contornar o problema.

Moral da história: confiar nas notas da crítica é bom, mas desconfiar é melhor.

Recentemente provamos o vinho em versão Grilli. É um corte típico toscano, com Sangiovese em predominância, com adição de Colorino e Canaiolo, de vinhedos de 40 anos de idade. Estagia por 15 meses em carvalho, mais quase 1 ano em garrafa.

O vinho não aposta na fruta, que é pouco evidente, mas mais em aromas e sabores defumados e tostados, tabaco misto ao couro, mais notas de terra molhada e algo picante. Na boca tem grande estrutura e acidez vibrante, os taninos são firmes, mas bem trabalhados, mantendo um justo equilíbrio entre moderna maciez e rusticidade característica da sangiovese. Recomendado para quem gosta do estilo toscano.


Vinho:
I Grilli del Testamatta
Safra:
2009
Produtor:
Bibi Graetz
País:
Itália
Região:
Toscana
Uvas:
80% Sangiovese, 10% Colorino, 10% Canaiolo
Alcoól (Vol.)
14%
Importadora:
Magnum
Custo médio:
R$ 95,00
Notas:
WS 90 (* ou WS93)

 
O artista/enólogo Bibi Graetz e seu "vinho de garrafão"

O Castello di Vincigliata







terça-feira, 8 de julho de 2014

Degustação de Merlots: um passeio pelos melhores terroirs do mundo. Não perca!

Quando o meu amigo Tom Meirelles, grande wine-expert, me convidou para organizar junto a ele uma degustação de Merlots do mundo, não teve que insistir nem um pouco, pois falamos da minha uva queridinha (talvez goste mais de merlot que de qualquer uva italiana, olha que revelação!). A casta produz tintos sensacionais e badalados mundo afora (e aqui no Brasil também!), não por acaso um dos vinhos mais famosos do planeta, o mítico Château Petrus, é produzido com esta variedade. E os exemplos neste mesmo estilo se multiplicam ao redor do mundo. Mesmo assim, tenho a impressão que o consumidor brasileiro não esteja dando para a Merlot a merecida importância, tendendo a preferir outras castas como Malbec, Cabernet Sauvignon ou Carménère. Por isto o convite fez pra mim muito sentido e aceitei a proposta de divulgar a elegância desta uva com o maior prazer.

Selecionamos então alguns Merlots de alta qualidade pelos melhores terroirs do mundo: paramos em 9 Países, número que nos pareceu satisfatório (podíamos certamente ter estendido mais, mas ia ficar muito vinho e muito caro também). E dentro destes 9 Paises procuramos um diferencial, que pode ser de solo, de clima ou de vinificação (veja mais detalhes no final do post).

Portanto teremos: Setúbal para Portugal, Patagônia Argentina do produtor do Sassicaia, Washington State para os EUA, a região búlgara de Stambolovo, Stellenbosh para África do Sul, um biodinâmico chileno, e para finalizar, 3 cerejinhas em cima do bolo: um italiano top da região de Friuli (a melhor para merlot), um top francês de Pomerol cujos vinhedos são poucos distantes do citado Petrus, e, surpresa, o merlot que é considerado por muitos como o melhor vinho brasileiro (confira esta matéria do Globo) , um tinto de autor de produção limitadíssima (somente 250 garrafas! E uma é nossa!).

Enfim, a um primeiro olhar o valor de participação pode parecer caro, mas se considerarmos que se trata de 9 vinhos (mais um espumante de boas-vindas) e que somente os últimos 3 somam mais de R$1.000 de custo, você vê que na verdade estamos na frente de uma verdadeira barganha! Isto sem contar com os preciosos petiscos mediterrâneos do restaurante Rascal que acompanharão os vinhos.

Então não perca esta oportunidade única e faça a sua inscrição já, pois as vagas são limitadas!
Mais detalhes a seguir (clique na imagem para ampliar).


Apoio: Arte dos Vinhos (Benfica, CADEG), Espírito do Vinho (Cobal Humaitá), Grão & Cia (Ipanema) e Winelands Importadora (Caxias do Sul, RS).






domingo, 6 de julho de 2014

Sexo é um bom marketing para vinho? Confira as imagens e decida

Sexo, é sabido, é considerado como um dos principais atrativos para o público, em qualquer setor: cinema, música, esporte, televisão, e até rádio. Um dos principais instrumentos de marketing em qualquer área do comércio, desde o nascimento do mesmo. Praticamente não há empresa que nunca tenha sido tentada em utilizar o recurso da sensualidade para aumentar visibilidade e, consequentemente, as vendas.

E no vinho? Of course o mundo de Baco também é repleto de exemplos. Pessoalmente não me interessaria num vinho por causa de um rótulo sensual, mas gostando ou não, é evidentemente algo que, de qualquer forma, faz a diferença.

O sommelier americano Ron Washam, por exemplo, com 35 anos de experiência em wine business e ganhador de vários concursos, conseguiu dar visibilidade ao seu blog de vinho Hosemaster (por sinal muito didático e rico em conteúdos), somente depois que resolveu postar fotos de mulheres nuas juntas com as matérias enológicas, mesmo de modo não conexo (fica a dica para nós blogueiros...).



Já a vinícola espanhola Bodegas Monjes juntou os dois mundos de maneira mais harmônica, com as noites de degustações Wine&Sex: dentro da vinícola projeções de filmes para adultos, comida afrodisíaca, brinquedos sexy, uma enorme cama no meio da sala e... vinho a vontade, claro.  


Passando aos rótulos, o exemplo mais ilustre é do Château Mouton-Rothschild 1993 que levava na garrafa um retrato do célebre Balthus, representando uma menina nua. O vinho foi até censurado e retirado do mercado americano.


Mesmo destino para o badalado produtor italiano Bibi Graetz, com seu rótulo Soffocone di Vincigliata, também foi banido do mercado americano, embora a imagem seja muito mais "light". E menos mal que os americanos não sabiam que o termo  "soffocone" em dialeto toscano indica o sexo oral...



Daí os exemplos se multiplicam, com idéias mais ou menos criativas usando o recurso de modo mais ou menos explicito.

O vinho francês Cougar (termo americano que indica as mulheres “coroas” caçando homens jovens) joga com o trocadilho: “eu gosto de gamay jovens”. E vem até com uma camisinha de brinde com aroma de banana...engraçado o contra-rótulos especificando: “Vinho feito 100% de uva. Para o sabor de banana abra aqui”



Já este rótulo a seguir parece tranqüilo...


...mas é um outro trocadilho: em francês “foutre d’escampette” remete a algo que envolve sêmen...

O Domaine Pithon-Paillé também joga com as palavras: o vinho Grololo é uma fusão entre Grolleau, uva do Vale do Loire, e “lolos”, que em francês são os peitos.


Já o sul-africano Craig Hawkins com seu vinho El Bandito, não perde tempo com trocadilhos e vai direto ao assunto.



Enfim, o post poderia ser infinito. Paro por aqui com as palavras, mas veja a seguir mais imagens de rótulos variados, de bom ou mau gosto. Você decide.






































Matéria inspirada por Punch

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Save the date: Encontro de Vinhos Campinas, dia 26/07, com muitas novidades!


A terceira edição do Encontro de Vinhos chega a Campinas com mais de 25 expositores 
e muitas novidades
O evento será realizado no elegante Casarão Campinas, dia 26 de julho a partir das 14h.

Conhecido como o maior evento de vinhos do país no conceito Road Show, o Encontro de Vinhos receberá os apaixonados pela bebida com uma equipe com mais de 25 expositores, dentre eles: produtores nacionais e internacionais, importadoras, escola de formação para enófilos e sommeliers, agência de enoturismo e fabricante de malas para transporte das garrafas.

Entre os produtores nacionais, nomes como Miolo, Salton, Casa Valduga, Cave Geisse, Aurora, Perini e Adolfo Lona representarão, e muito bem, a viticultura brasileira.

Adolfo Lona, o renomado enólogo que atuou como diretor técnico na antiga marca De Lantier, apresentará 5 espumantes, todos produzidos artesanalmente e em pequenos lotes, feitos pelos métodos charmat e champenoise.

A Miolo apresentará em primeira mão o lançamento do espumante Miolo Terranova Moscatel, com sua estratégia digital inédita na qual o consumidor poderá baixar gratuitamente o aplicativo que leva o nome do vinho e visualizar em seu smartphone ou tablet o mascote da marca em 3D, interagindo e dançando.

No ranking de produtores internacionais, nomes como Chozas Charrascal da Espanha, Familia Cassone da Argentina e a conhecida Concha Y Toro também participarão com lançamentos.

Na ala das importadoras estarão presentes: Ideal Drinks Gourmet, Max Brands, TodoVino, La Cristianini, Barrica Negra, Magnum, Wine & Co. e Smart Buy Wines. Esta promete impressionar com seus pontuados vinhos californianos a preços acessíveis. Os vinhos terão um desconto de 15% se comprados no evento, além de haver o sorteio de uma garrafa do Decoy Red Blend, da vinícola Duckhorn.

E, para quem quiser comprar vinhos com excelentes preços, a Wine & Co. também oferecerá descontos que chegam a 30% para os visitantes do Encontro de Vinhos.

A Queijaria D’Alagoa apresentará seus queijos estilo Parmesão vindos das Terras Altas, na Serra da Mantiqueira. Os queijos são produzidos com leite cru em processo 100% artesanal.

Na área de serviços, dois expositores apresentarão novidades: a ZaporeaZ, significado de “sabor” na língua oficial baska que, além de importar vinhos de Rioja, também oferece viagens enogastrônomicas proporcionando toda a sinestesia de aromas, cores e texturas que esta região oferece.

Escola responsável pela formação de profissionais e enófilos, a Enocultura estará presente no evento para apresentar seus cursos. Eles são divididos em duas categorias: os cursos oficiais da Wine and Spirit Trust (níveis 1, 2 e 3) e os cursos customizados, criados para atender os interesses dos alunos. E àqueles que se aventurarem a participar de uma degustação às cegas, poderão ganhar um curso de nível 1 da WSET.

O grand finale fica por conta da fabricante de malas e valises Winefit, que apresentará soluções perfeitas para despachar seus vinhos com segurança e estilo. Seu novo portfólio de produtos é composto por malas feitas à mão, com materiais nobres como couro, nylon e rodízios blindados, tecnologia anti-impacto e design de renome internacional feitos por Felícia Biekarck.

Todo o evento será transmitido pelo canal Winebar (www.winebar.com.br), que montará no local um estúdio para apresentar ao vivo todas as novidades. Quem não conseguir assistir às transmissões na íntegra, poderá acompanhar posteriormente o que os produtores e importadores mostraram no evento, além de conhecer os vencedores do Top5.

Valor dos ingressos: R$ 60,00 vendidos no local. Se comprados antecipadamente pelo site, R$ 50,00
Sócios ABS-Campinas têm 50% de desconto.
Casarão Campinas – Rua Leontina Carvalho, 38, Jd. das Palmeiras.
Horário: das 14h às 22h.
Saiba mais: www.encontrodevinhos.com.br
Ou curta a fanpage: https://www.facebook.com/encontrodevinhos