sábado, 28 de julho de 2012

Degustando no Espaço!


Normalmente não faço a minha própria propaganda: é a minha assessoria de imprensa que deveria cuidar disso. Mas como não tenho assessoria de imprensa...ehehe.
Brincadeiras a parte, sou feliz de anunciar e divulgar aqui um novo projeto de promoção da cultura do vinho: Degustando no Espaço, em parceria com o Espaço Ideal Eventos.
Através de palestras, cursos, degustações, workshops, harmonizações e até aulas de gastronomia iremos desvendar o mundo do vinho de maneira descomplicada e com bons rótulos para degustarmos juntos.
O projeto pude nascer, sobretudo, graças à visão do Fábio Guimarães da  casa de eventos Espaço Ideal, lugar bonito e charmoso no centro do Rio - Cinelândia  (veja aqui), à parceria com a Que Venha o Vinho Produções, da sommelier Monica Alves e colaboração do sommelier e chef Alexandre Follador do blog Idas e Vinhas.

A primeira palestra/degustação será apresentada por mim, e trataremos de vinho italiano (olha só a coincidência!). Iremos conversar um pouco mais sobre a história, geografia, denominações e castas típicas do “País da bota” e degustaremos 5 rótulos de 5 diferentes regiões, que, de qualquer modo, mais representam a cultura enológica italiana e os relativos consumos. 
Tudo de forma descontraída e divertida, no usual estilo MondoVinho.

Além dos 5 vinhos, ainda serão servidos um espumante de boas-vindas e mini-pizzas para acompanhar.
Então, o que está esperando? Faça logo a sua reserva! As vagas são limitadas.

Segue o release oficial do evento, com todos os detalhes e contatos para mais informações e reservas.
Se preferir pode também deixar um comentário aqui ou escrever para mondovinho@gmail.com e será contatado em seguida.

Contamos com você!



sexta-feira, 27 de julho de 2012

Curso de vinhos portugueses!






VINHOS DE PORTUGAL ORGANIZA EVENTOS NO RIO DE JANEIRO
Treinamento e curso serão liderados pelo respeitado crítico português Rui Falcão

Investindo no potencial do mercado brasileiro, os Vinhos de Portugal, marca que promove a imagem dos vinhos daquele país, apresenta um calendário de eventos especiais para profissionais do mundo do vinho do Rio de Janeiro. Os cursos de treinamento on trade e off trade e o curso de formação da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) acontecem entre os dias 30 de julho e 3 de agosto no Rio Othon Palace Hotel, em Copacabana, na zona sul da cidade. “O Brasil é um mercado muito importante para os vinhos portugueses pelo potencial de crescimento que apresenta, pelo crecente interesse do consumidor nos Vinhos de Portugal e por isso precisamos de aumentar o conhecimento dos profisionais que todos os dias recomedam os nossos vinhos, aos seus clientes”, afirma Nuno vale, diretor de marketing dos Vinhos de Portugal.
O ponto alto do circuito de aulas é a presença de Rui Falcão como condutor dos cursos. Crítico de vinhos com vasta experiência formativa para profissionais e amadores, reconhecido tanto em Portugal como no Brasil pelo profundo conhecimento da realidade dos vinhos portugueses.
Os profissionais on trade terão aulas ministradas no dia 30 de julho, enquanto os alunos off trade participam do curso no dia 31 de julho. O treinamento sobre Vinhos de Portugal irá abranger várias temáticas, desde regiões vinícolas e o clima de Portugal até a história do vinho naquele país, as castas e os estilos de vinho produzidos. Com classe composta por 30 pessoas, o curso terá duração total de seis horas e será finalizado com um exame de certificação. Os oito melhores colocados na prova, do total das acções realizadas nos varios estados do brasil, ganharão uma viagem com duração de uma semana a Portugal.

Já em 3 de agosto acontece o curso de formação voltado para os membros da Associação Brasileira de Sommeliers, entidade que reúne enófilos e profissionais do setor em várias cidades do país. Com mais de 1400 associados só no Rio de Janeiro, a associação preparou um curso voltado para a história dos vinhos portugueses e sua produção, o clima das diferentes regiões, tipologias, castas e as diferenças entre os vinhos portugueses. Ao final do curso, os participantes serão avaliados para obter um certificado emitido pela associação. Os dois melhores colocados na prova também ganharão uma viagem com duração de uma semana para Portugal.



Serviço:

PT Wine Trainning on trade
Data: 30 de julho
Horário: das 9h às 13h e das 14h às 16h.
Onde: Rio Othon Palace Hotel – av. Atlântica, 2616, Copacabana, Rio de Janeiro.

PT Wine Trainning off trade
Data: 31 de julho
Horário: das 9h às 13h e das 14h às 16h.
Onde: Rio Othon Palace Hotel – av. Atlântica, 2616, Copacabana, Rio de Janeiro.

Formação para formadores da Associação Brasileira de Sommeliers - ABS
Data: 3 de agosto
Onde: Rio Othon Palace Hotel – av. Atlântica, 2616, Copacabana, Rio de Janeiro.


Sobre Vinhos de Portugal:
É a marca do setor vitivinícola português, que tem como missão promover a imagem de Portugal, enquanto produtor de vinhos por excelência e contribuir para um crescimento sustentado do volume e do valor dos vinhos portugueses, assim como da sua diversidade.


Informações à imprensa:
Talk Shop - tel. (11) 3086-3550
Cristiane Garcia (Kiki) – cel. (11) 9108 - 5457 – Atendimento – cristiane.garcia@krpnet.com.br
Renata Margoni - cel. (11) 9603-3306 – Coordenação – renata.margoni@talkshop

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Degustação Vinho & Tango

Nos últimos 7 dias participei de 6 degustações, um dos motivos pelos quais não tive muito tempo para atualizar o blog. Mas vamos recuperar o atraso.

Para começar, convidado pelo Marcelo Copello ("The most influential wine journalist of Brazil" pelo Meininger´s Wine Business International), participei, junto de um restrito número de convidados (entre eles até o Cônsul da Argentina), de um jantar harmonizado bem singular: Vinho & Tango.

Em parceria com a Wines of Argentina o Marcelo elaborou uma palestra/degustação traçando um paralelo entre dois emblemas da cultura dos hermanos: a dança do tango e a uva Malbec.

O evento aconteceu no luxuoso espaço em estilo neoclássico da Casa Julieta de Serpa, na praia do Flamengo, onde pudemos também apreciar as recentes reformas que deram vida ao restaurante Paris e ao estiloso bar anexo, realizados com extremo bom gosto.

Detalhe do hall da casa
Na hall fomos recebidos com um coquetel de boas vindas, com gostosos petiscos e 5 vinhos para degustar. Já o jantar foi harmonizado com mais 5 rótulos.

Quanto à palestra, vamos combinar que á principio malbec e tango não tem nada em comum, além da procedência geográfica. Mas não é por acaso que o Marcelo se tornou um dos maiores profissionais do mundo do vinho. Ele, além de entender muito do assunto, tem visão de marketing e excelente comunicação. Neste caso ele teve a brilhante sacada de associar os 2 ícones da Argentina em uma apresentação, pois ele sabe bem que o que mais torna um produto inesquecível não é necessariamente o produto em si, mas o que estiver ao redor e tudo que agregue outras idéias e lembranças. Dai a conexão tango-malbec.
E tudo foi executado de maneira perfeita: o Marcelo encontrou semelhanças entre expressões do Tango com as expressões da Malbec. Através da  exibição de vídeos e cenas famosas de filmes onde o tango tem papel de protagonista, do estilo mais tradicional para o mais moderno foi feita a comparação com os relativos estilos de vinho; e ainda tudo harmonizando com a saborosa comida do chefe Pierre Landry do restaurante Paris.



Vinhos degustados:
NQN Malma Sauvignon Blanc Finca La Papay 2010
Sottano Reserva de Familia Malbec 2008
NQN Malma Reserva de Familia Malbec 2009
Zuccardi Q Malbec 2009            
Nieto Senetiner Don Nicanor Barrel Select Malbec 2009
Finca Otaviano Penedo Borges Gran Reserva Malbec 2009
Felix Lavaque Quara Malbec 2009
Viña Cobos Bramare Malbec 2009
Trapiche Malbec Single Vineyard Viña Adolfo Ahumada Reserva de Familia Malbec 2008
Trapiche Chardonnay Tardio 2008

Destaque para mim vai para o Trapiche Single Vineyard para ser um pouco mais austero, mostrando toda a opulência e estrutura da casta, mas sem abrir mão da elegância, com taninos firmes e boa acidez; já para os Malbecs em puro estilo novomundista destaco o Bramare (a consultoria do Paul Hobbs evidentemente faz diferença), com textura sedosa e final adocicado. 

O amigo Marcelo está de parabéns por ter proporcionado uma ótima noite para todos os presentes, com excelente didática, em um lindo lugar, com bons vinhos, comida saborosa e ótima companhia.

O Marcelo palestrando para a atenta platéia 


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Que vinho servir para um jantar com o Jesus...?


Michel Chapoutier faz uns syrahs sensacionais e é um dos personagens mais controversos deste eno-mundo, como vimos neste polêmico quesito
Homem contracorrente, négociant e produtor de Hermitages às vezes inesquecíveis, cultiva com a mesma facilidade vinhedos biodinâmicos no sul da França e inteligência em qualquer lugar. Confira esta entrevista no The Drink Business. 
Particularmente achei interessante a última pergunta, e relativa resposta:

TDB: Quais seriam os seus convidados ideais para um jantar e quais vinhos serviria para eles?
MC: Eu gostaria de convidar seis personalidades judias que mudaram a história da humanidade: Abraão (tudo é Deus), Moisés (tudo é lei), Jesus (tudo é amor), Karl Marx (tudo é dinheiro), Sigmund Freud (tudo é sexo) e Albert Einstein (tudo é relativo). Para beber, um  Bollinger '64, um Chapoutier Ermitage de l'Oree Blanc 2011 e o Domaine de la Romanée-Conti Grands-Echézeaux 1999.

Bacana, né? Eu adicionaria Miles Davis (tudo é jazz), mas pelo que eu saiba não era judeu. De qualquer forma o joguinho dos convidados ideais é legal, e replicável também aqui. Aposto que não vai demorar a escolher os seus e os rótulos para harmonizar.
Pelé (tudo é gol)? Mark Zuckemberg (tudo é social)? Liberte a sua criatividade e divirta-se. Talvez começando pelo o querido político (tudo é roubaria) e um vinho oxidado para ele degustar.

sábado, 14 de julho de 2012

Evento simplesmente imperdível

O título do post diz praticamente tudo. Confira no release oficial o porquê .



Sexta edição do Encontro Mistral reúne mais de 90 grandes produtores de vinho do mundo em São Paulo, de 16 a 18 de julho, e Rio de Janeiro, no dia 19

Realizado pela importadora Mistral a cada dois anos, o evento traz ao país prestigiados enólogos e proprietários de vinícolas de 15 países, servindo pessoalmente ao público cerca de 585 de seus melhores rótulos

Entre as personalidades presentes, Hubert de Billy, da Pol Roger, com seus excepcionais Champagnes safrados, Serge Hochar, do Chatêau Musar, primeiro “Man of the Year” da Decanter, Dirk Niepoort, maior impulsionador dos “Douro Boys, o californiano Paul Hobbs e o espanhol Fernando Remírez de Ganuza, ambos donos da mítica nota 100 de Robert Parker



Hubert de Billy (Pol Roger), Serge Hochar (Ch. Musar) Laura Catena (Catena Zapata), Dirk Niepoort (Niepoort) e Paul Hobbs (Paul Hobbs)

A importadora Mistral traz ao Brasil mais de 90 consagrados produtores de vinho para o Encontro Mistral 2012. Criado em 2003 e realizado a cada dois anos, o evento chega a sua 6ª edição como um dos mais respeitados do mundo do vinho. Em São Paulo, acontece nos dias 16, 17 e 18 de julho, no hotel Grand Hyatt, e no Rio de Janeiro, dia 19 de julho, no Sofitel Copacabana.

Estarão presentes prestigiadas vinícolas de 15 países, representadas, na maioria, por seus proprietários ou enólogos, servindo ao público cerca de 585 dos seus melhores rótulos. “Muitos destes produtores não costumam participar nem dos principais eventos de vinhos na Europa. Vê-los juntos no Brasil, apresentando pessoalmente seus vinhos e conversando com nossos clientes, é uma grande satisfação”, diz Ciro Lilla, presidente da Mistral.

Algumas das maiores celebridades do vinho participam do Encontro Mistral pela primeira vez. Entre eles, Serge Hochar, do libanês Château Musar, que foi eleito em 1984 o primeiro "Man of the Year" da revista Decanter, Hubert de Billy, da Pol Roger, produtora de excepcionais Champagnes safrados que foram servidos até no casamento do príncipe William e Kate Middleton, o talentoso e irreverente Dirk Niepoort, que inspirou toda a nova geração de enólogos do Douro e impulsionou os “Douro Boys”, o californiano Paul Hobbs e o espanhol Fernando Remírez de Ganuza, ambos recebedores da mítica nota 100 de Robert Parker.

Muitas personalidades do Velho Mundo retornam ao evento, como os portugueses Carlos Campolargo, que inaugurou a vinícola Campolargo em 2000 e já foi eleito duas vezes Produtor do Ano” (pela revista Wine e Revista de Vinhos), o genial Luis Pato, “revolucionário da Bairrada” que não para de se reinventar, e Francisco Olazabal, da Quinta do Vale Meão, produtor do tinto português mais pontuado na história da Wine Spectator.

Da Itália, reencontraremos Paolo Coppo, proprietário da centenária Coppo, a “rainha” do Barbera, Mario Cordero, da Vietti, uma das primeiras famílias do Piemonte a elaborar Baroli e Barbareschi com uvas de um único vinhedo, Marco Pallanti, da Castello di Ama, ícone de Chianti Classico e o produtor italiano que mais tem impressionado Robert Parker nos últimos anos, e a brasileira Noemia D'Amico, que comanda a D’Amico, uma das emergentes propriedades da região de Lazio.

Da Espanha, Miquelangel Cerdá, da Ánima Negra, que desenvolve “cult wines” em minúsculas quantidades na ilha de Mallorca, e Christopher Cannan, das bodegas Clos Figueras, Clos Mogador e Celler Laurona, responsáveis por colocar a hoje cultuada região do Priorato no mapa do vinho. E da França, Pascal Jolivet, um dos novos personagens do Vale do Loire, e Patrick Peyrelongue, da Maison Delamain, um dos mais antigos e reputados nomes em Cognac.

Também estão de volta ao Encontro Mistral diversas estrelas do Novo Mundo, como o sul-africano Marc Kent, da Boekenhoutskloof, a Vinícola do Ano 2012” pelo respeitado guia Platter’s South African Wines. Da América do Sul, Laura Catena, da Catena Zapata, filha do visionário Nicolás Catena, maior nome da Argentina e primeiro sul-americano escolhido “Homem do Ano” pela Decanter, em 2009, e Daniel Pisano, da Pisano, melhor produtor do Uruguai pela crítica Jancis Robinson e por Steven Spurrier, que elegeu o seu Etxe Oneko Tannat, como o “Melhor Vinho Doce”. Do Brasil, encontraremos novamente Luis Henrique Zanini, proprietário e enólogo da Vallontano, que elabora vinhos finos, elegantes e com identidade própria.

    
Pascal Jolivet (Pascal Jolivet), Grégory Georger (Parigot), Noemia D’Amico (D’Amico), Francisco Olazabal (Q. Vale Meão) e Mario Cordero (Vietti)

VINHOS ESTRELADOS E NOVIDADES

Na seleção de vinhos da 6ª edição do Encontro Mistral, estão diversos rótulos estrelados, recebedores de muitos elogios e altas notas da crítica especializada, como os Champagnes Bollinger Grande Année Vintage 2002, um dos "melhores vinhos do mundo" para Robert Parker, com 94 pontos da Wine Spectator (safra 1999), e Pol Roger Cuvée Winston Churchill 1999, lançado em 1984 em homenagem a Sir Winston Churchill.

Entre os vinhos da Bourgogne, está o Charmes-Chambertin Grand Cru 2008, (Joseph Drouhin) e o Cuvée L’Or de Parigot Brut (Parigot), um magnífico espumante rosé com flocos de ouro de 24 quilates, e de Bordeaux, o Château Kirwan 2007, o Château Cos d’Estournel 2004 e o Château La Lagune 2008.

Da tradicional Toscana, serão servidos vinhos prestigiados, como Brunello di Montalcino DOCG 2007 (Biondi Santi), o Schidione IGT 2001 (Castello di Montepò), o Vigna L’Apparita Merlot 2008 (Castello di Ama) e o Chianti Classico Rancia Riserva 2007 (Fèlsina).

Há ainda o excepcional Pesquera Janus Gran Reserva 2003, da Ribeira del Duero, o cultuado e disputadíssimo argentino Angelica Zapata Malbec 1995 (Catena Zapata) e o vinho de sobremesa austríaco Cuvée Eiswein 2009 (Alois Kracher).

O público também poderá provar muitas novidades no evento, como os portugueses Quinta da Pellada Primus 2010, Altano Reserva Quinta do Ataíde 2008 e Tapada de Coelheiros Petit Verdot 06 (Herdade de Coelheiros), e os espanhóis Plic Plic Plic 2009 (Ánima Negra), Finca Montepedroso Verdejo 2011 (Martinez Bujanda) e Trasnocho 2006 (Remirez de Ganuza). Da América do Sul, tem os novos Vallontano Espumante Extra Brut Luis H. Zanini 2010, Outer Limits Pinot Noir 2010 (Viña Montes) e Altos Las Hormigas Malbec Single Vineyard 2006.

PARTICIPANTES DO ENCONTRO MISTRAL 2012

Confira abaixo a relação completa das vinícolas participantes desta edição e quem as representam no evento (sujeita a alterações):

África do Sul
Boekenhoutskloof – Marc Kent (proprietário-enólogo)
De Wetshof – Johann e Peter de Wet (proprietários)
Kanonkop – Johann Krige (proprietário-enólogo)
Krone & Barista – Elzanne Beineke (diretora)

Alemanha
Domdechant Werner – Renato Tatini (representante da vinícola)
Dr. Bürklin-Wolf – Renato Tatini (representante da vinícola)

Argentina
Altos las Hormigas – Estefania Litardo (diretora)
Catena Zapata – Laura Catena e Alejandro Vigil (proprietária e enólogo)
Ernesto Catena Vineyards – Matias Fraga (diretor)
Masi Tupungato – Luc DesRoches (diretor)

Áustria
Alois Kracher - Gerhard Kracher (proprietário-enólogo)

Brasil
Vallontano – Luis Henrique Zanini (proprietário-enólogo)

Chile
Amayna – Maria Paz Garcés Silva (proprietária)
Casa Lapostolle – Julien Berthelot (diretor)
Viña Carmen – Felipe Ibanez (enólogo)
Viña Montes – Bernardo Troncoso e Sonia Montanares (enólogo e diretora)

Espanha
Ánima Negra – Miquelangel Cerdá (proprietário)
Bodegas Chivite – Oscar Alvarez (diretor)
Bodegas Valdemar - Roberto Alonso (diretor)
Clos Figueras – Christopher Cannan (proprietário)
Dominio de Atauta – Andrés Harmsen (diretor)
Jané Ventura & Tomás Cusine – Carlos Mora (diretor)
Clos Mogador & Laurona - Noel Lang (diretor)
Martinez Bujanda – José Maria Castañeda (diretor)
Pesquera – Miguel Angel Bocos (diretor)
Remírez de Ganuza – Fernando Remírez de Ganuza (proprietário)
Viñas del Vero – Christopher Canale-Parola (diretor)
Alión & Pintia – Purificación Mancebo (diretora)

Estados Unidos
Paul Hobbs – Paul Hobbs (proprietário)

França
Bollinger – Philippe Menguy (diretor)
Cos d'Estournel – Géraldine Santier (diretora)
Daumas Gassac – Victorine Babe (diretora)
Delamain – Patrick Peyrelongue (proprietário)
Domaine Cazes – Louis Blanchard (diretor)
Dopff au Moulin & Dopff et Fils – Philippe Durst (diretor)
Guy Saget – Jean-Louis e Marie-Claire Saget (proprietários)
JM Cazes – Marc Hoffmann (diretor)
Joseph Drouhin – Christophe Thomas (diretor)
Parigot – Grégory Georger (proprietário)
Paul Jaboulet – Tom Hlasny (diretor)
Pol Roger – Hubert de Billy (proprietário)
Schröder & Schÿler – Yann Schÿler (proprietário)
Chapoutier – Pierre-Adrien Fleurant (diretor)
Pascal Jolivet – Pascal Jolivet (proprietário)

Grécia
Gaía – Iliana Sidiropoulou (diretora)

Hungria
Oremus – Purificación Mancebo (diretora)

Itália
Adami – Enrico Valleferro (diretor)
Alois Lageder – Alexander Hecht (diretor)
Badia a Colbituno – Giandomenico Zedde (diretor)
Biondi Santi & Castello di Montepó – Valentina Gherardi (diretora)
Bisol – Roberto Actis (diretor)
Cà del Bosco – Bruno Zaratin (diretor)
Castello del Terriccio – Carolina Zucchini (diretora)
Castello di Ama – Marco e Lorenza Pallanti (proprietários)
Coppo – Paolo Coppo (proprietário)
Costanti – Andrea Costanti (proprietário)
D'Amico – Noemia D'Amico (proprietária)
Fattoria di Felsina – Caterina Mazzocolin (proprietária)
Isole e Olena & Sperino – Paolo de Marchi (proprietário-enólogo)
Le Macchiole – Cinzia Merli (proprietária)
Lungarotti – Marco Zauli (diretor)
Masciarelli – Vincenzo Protti (diretor)
Masi – Luc DesRoches (diretor)
Nonino – Maria Theresia Erhard (diretora)
Santadi – Antonello Pilloni e Raffaele Cani (presidente e diretor)
Tasca d'Almerita – Antonio Virando (diretor)
Vietti – Mario Cordero (proprietário)
Villa Poggio Salvi – Luca Belingardi (diretor)

Líbano
Château Musar – Serge e Marc Hochar (proprietários)

Portugal
Campolargo – Carlos Campolargo (proprietário-enólogo)
Herdade de Coelheiros – José Pedro Simões (diretor)
Lavradores de Feitoria – Olga Martins (proprietária-enóloga)
Luis Pato – Luis Pato (proprietário-enólogo)
Niepoort – Dirk Niepoort (proprietário-enólogo)
Quinta da Lagoalva – Margarida Oliveira (diretora)
Quinta da Pellada – Maria Castro (proprietária)
Quinta do Carmo – Mario Neves (diretor)
Quinta do Perdigão – José Perdigão (proprietário)
Quinta do Vale Meão – Francisco Olazabal (proprietário)
Symington Family Estates – Dominic Symington (proprietário)

Uruguai
Pisano – Daniel Pisano (proprietário)


São Paulo
Dias 16, 17 e 18 de julho
Grand Hyatt (Av. das Nações Unidas, 13301)

Rio de Janeiro
Dia 19 de julho
Sofitel Copacabana (Avenida Atlântica, 4240 - Copacabana)

Horário: das 17h às 22h
Preço: R$ 290,00 por dia – Reservas: (11) 3372 3400
Ingressos limitados (recomenda-se reservar com antecedência) – Não haverá venda de ingressos no local


Assessoria de imprensa
Sofia Carvalhosa, Viva Kauffmann e Renata Martins
Tel.: (11) 3083 5024 | E-mail: sofiahc@uol.com.br

A volta do Bolso Esperto (e que volta!)


Nos últimos tempos tenho deixado pouco espaço para a coluna do Bolso Esperto. Isso para dois motivos. Primeiro porque com a inflação galopante e o dólar em alta é sempre mais difícil encontrar vinhos baratos; segundo porque recentemente tenho tido a oportunidade de provar bastantes vinhos de faixa alta.

Sobre a primeira questão, vocês sabem que nesta coluna priorizo vinhos com preço até R$ 40,00 e realmente depois de algumas decepções estava pensando em elevar a citada faixa. Mas não vou ceder tão logo assim, pois ainda é possível garimpar boas barganhas.
Como per exemplo este Castel Pujol Tannat-Merlot, preço praticamente ridículo. Prepare-se: paguei R$12,00! Sim, leram bem, DOZEREAISVIRGULAZEROZERO. Na verdade era uma promoção, mas o preço original não é muito diferente, cerca de R$17.
Normalmente não tenho preconceito com preço de vinho, nem pra cima nem pra baixo, mas realmente abaixo de 20 reais eu tenho as minhas perplexidades, porém neste caso tinha uns indícios que apontavam para um bom negócio.
Primeiramente os vinhos do Uruguay são os que chegam aqui com um das melhores relações preço/qualidade, por não ser ainda um País badalado do ponto de vista enológico. Em segundo lugar a vinícola pertence à conceituada Bodegas Carrau, que aprecio bastante (e que já vimos aqui). Terceiro, achei que a merlot ia amaciar os taninos típicos da casta, provavelmente duros por se tratar de um vinho jovem e sem estágio em madeira.

Pelo visto o raciocínio deu certo. No nariz é bastante agradável, com notas de cereja e flores; tem um bom ataque de boca, mas vai se perdendo do meio para o final, muito curto, deixando um leve retro-gosto amargo, mas que não incomoda. Corpo leve, textura soave, taninos redondos e ótima acidez. 
Enfim, obviamente estamos na frente de um vinhozinhos bem simples e sem muita pretensão de harmonizações complexas (pessoalmente harmonizei, em uma refeição rápida, com uma pizza de microondas, why not?), mas pelo preço não tenho absolutamente do que reclamar e é certamente uma compra que vale a pena: já provei vinhos da mesma qualidade custando 3-4 vezes mais.

Importado pela Zona Sul.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Prepare-se para um novo formato de garrafa!


Os consumos são indicadores dos tempos que mudam. E, juntos com os consumos e com os tempos, mudam as garrafas também. Depois de ter visto a garrafa de vinho PET e aquela de papel, está sendo lançado um novo trend: a garrafa de 500 ml, um meio termo entre a tradicional de 750ml e a meia-garrafa (375ml). Usada hoje basicamente para vinhos de sobremesa, está sendo testada pela vinícola neozelandês Mission Estate também para brancos e tintos.
A mudança vem do conhecimento que o consumidor médio é mais idoso que antigamente e que as famílias são sempre menores. As pessoas são também mais ativas e atentas com a saúde e preocupadas com as questões ecológicas e ambientais. Então uma garrafa de 500ml ajuda a reduzir o desperdiço e também a evitar os excessos quando nos sentimos meio que obrigados a terminar a última taça a qualquer custo. Isto sem contar que uma garrafa menor polui menos e tem menor impacto para o meio ambiente (pegada de carbono).
Será que a moda pega? Pessoalmente não tenho nada contra, só tomem cuidado para não confundir com a garrafa de azeite: o resultado na taça pode diferente do esperado.

domingo, 8 de julho de 2012

Um vinhedo na praça da cidade!



Videiras na cidade parecem apenas um instrumento de marketing para agradar os turistas e buscar o consenso. E de qualquer forma são: o restaurante/wine-bar Dei Frescobaldi (de propriedade da homônima e cultuada vinícola toscana), comemora 10 anos de idade em grande estilo, colocando duas fileiras de Sangiovese na Piazza della Signoria, a principal praça de Florença. Mas além do marketing, realmente trata-se de uma mensagem simbólica que vai além de comercio de vinho e folclore. Quer queira quer não, a cidade de Firenze  é estritamente ligada ao turismo, ao vinho e ao que estiver em volta.
Então as fileiras de Sangiovese na praça significam que o vinho entra na cidade como sempre foi, desde as carroças cheias de frascos cobertos de palha de Chianti, e hoje continua fazendo a alegria daqueles que vão para Florença para desfrutar as belezas da cidade.
O prefeito Matteo Renzi inaugurou a “instalação” comentando que o binômio vinho-terroir em chave turística é um dos elementos mais importantes para a Itália de hoje e do futuro.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Nome difícil empurra as vendas



Já foi amplamente demonstrado que quanto mais o nome de um vinho é complicado de pronunciar, tanto mais é percebido como caro e sofisticado. Inclusive vimos aqui uma experiência que confirma a tese que nome influencia a degustação.
Na base disso, alguns produtores norte-americanos estão aproveitando desta ignorância fraqueza dos consumidores cultivando variedades européias mais exóticas, como por exemplo Tocai Friulano, Blaufrankisch e Lagrein. 
Vimos neste outro post como nomes divertidos possam até ser um interessante instrumento de marketing, e rótulos como “Bitch”, “Fat Bastard”, “Arrogant Frog”, “Le Vin de Merde” etc., podem certamente atrair certa tipologia de consumidores. Mas a Channing Daughters Winery, por exemplo, acha que Refosco dal Peduncolo Rosso tenha mais apelo e evoque mais o conceito de vinho de qualidade. Talvez tenha razão.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A diferença entre um degustador bom e um ruim


Compartilhar cuspideiras com amigos, colegas e estranhos não é definitivamente o máximo da imagem bucólica, nem motivo de felicidade, mas faz parte do “duro” trabalho de degustador.

Neste meio você acaba conhecendo degustadores de todas os tipos, seja claro. Tem aquele que se não sentir acidez tipo suco gástrico não vai acima dos 85/100, ou o outro que só gosta de vinho extremamente macio; aquele que sempre tem que ir contra-corrente e falar o oposto que todo mundo fala, e aquele que sabe reconhecer um vinho somente pelos aromas e depois é totalmente incapaz de avaliar a qualidade.

O degustador da pior espécie é aquele que se incorporou em um manual de sommelier: você examina o tanino e ele ainda está tratando da ameixa se é crua ou cozida; você está curtindo a taça e ele é indeciso entre equilibrado ou bastante equilibrado; você fala que aquele Tannat é harmônico e ele observa que Tannat nunca pode ser harmônico.

O péssimo degustador está cheio de certezas. Sabe que o Sauvignon Blanc tem os aromas X e não os Y, se ler Amarone della Valpolicella diz “geléia” por default, está convencido que um Moscatel tenha pêssego e sálvia sem nem cheirá-lo e não aceita discussões.

Pelo contrário, o bom degustador é um paciente cultivador da sagrada arte da dúvida.

Tem método sim, é treinado, tem bastantes referências, mas, acima de tudo, ama ser livre e ser surpreendido, compreender, crescer. Tem sua própria bagagem, mas deixa sempre que seja o próximo copo a falar e não o anterior. Do jeito dele, o grande provador tem uma abordagem, digamos "cartesiana", cultivando a dúvida sistemática. Tem mais atitude em fazer as perguntas do que dar sentenças: tenta interpretar o liquido deixando o vinho falar mais que ele mesmo. 

A beleza do vinho é justamente sua imprevisibilidade, por isso é bom ter mente aberta e esquecer o que estudamos nos livros: sempre haverá surpresas, as vezes não necessariamente boas, mas são justamente questões como estas que tornam o mundo do vinho ainda mais apetitoso.